Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis e da 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude de Petrópolis, participou de reunião nesta segunda-feira (21/02), no gabinete de crise montado para atender as vítimas do desastre ocorrido após a chuva que atingiu Petrópolis no último dia 15/02, para tratar de ações relacionadas ao atendimento aos desabrigados e desalojados na cidade. Participaram do encontro a titular da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis, Vanessa Katz, o titular da 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude de Petrópolis, Vicente de Paula Mauro Junior, o secretário de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Matheus Quintal, e a secretária municipal de Assistência Social, Karoline Cerqueira, além de representantes das Defesas Civis estadual e municipal.
No encontro, foi criado um Grupo de Trabalho interinstitucional, que será responsável pela troca de informações com relação aos abrigos oficiais e extraoficiais existentes no município. As secretarias também se prontificaram a complementar esforços no sentido de agilizar o cadastro de famílias afetadas no aluguel social.
“Esta reunião foi muito importante pois, desde que aconteceram as chuvas do dia 15, sentimos falta de um fluxo único de comunicação entre os entes públicos. E para nós, do MPRJ, a informação é fundamental para que possamos prestar um melhor serviço à população. Descobrimos hoje, por exemplo, que existem sete abrigos extraoficiais na cidade, que não estão sendo geridos pelo Poder Público e, a partir daí, iremos entrar em contato com esses gestores particulares para que possamos prestar os serviços necessários aos acolhidos nos locais”, destacou Vanessa Katz.
Para Vicente de Paula Mauro Junior, a reunião avançou no diálogo entre estado e município. “O encontro foi importante para alinhar esse fluxo de informações. A questão da infância também foi colocada em pauta, incluindo a participação do Conselho Tutelar, o que facilita a atuação do sistema de Justiça garantidor de direitos. Nossa missão é acompanhar aquilo que o Conselho Tutelar puder identificar de demandas relacionadas ao público infanto-juvenil, trabalhando o retorno das pessoas às suas vidas normais e acompanhamento dessas famílias, identificando possíveis demandas individuais que venham a surgir”, destacou o promotor de Justiça.
Mais cedo, equipes de assistentes sociais e psicólogos do MPRJ, que vieram da capital, percorreram os diversos abrigos oficiais para prestar assistência à população. Desde o último dia 16, quando as equipes se dirigiram ao local, todos os abrigos já foram vistoriados pelas equipes da instituição.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)