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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) deu continuidade, nesta quarta-feira (02/03), ao projeto de escuta das famílias desabrigadas pelas chuvas que caíram em Petrópolis no último dia 15/02. Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis, a promotora de Justiça Vanessa Katz, acompanhada da equipe de psicólogos e assistentes sociais do MPRJ e de mediadores voluntários, esteve na Escola Municipal Germano Valente, que fica no Centro da cidade, onde ouviu as demandas de 40 famílias instaladas no local.
“Continuamos no processo de dar voz às vítimas. A reclamação das famílias desabrigadas é unânime: falta de informação. Pudemos constatar que, infelizmente, as pessoas não têm recebido a atenção devida”, afirmou Vanessa Katz. A promotora destacou ainda problemas no cadastramento do aluguel social. "Há muita confusão porque há dois processos diferentes de concessão do benefício, um do estado e outro do município, e as vítimas ficam perdidas, sem orientação adequada. Falta de informação adequada gera um sofrimento que poderia ser evitado e iremos adotar medidas para a correção desses procedimentos", ressaltou a titular da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis.
As rodas de conversa com os moradores atingidos pelo desastre tiveram início na última segunda-feira (28/02), no abrigo comunitário localizado no Posto de Saúde da Família da comunidade Oswaldo Cruz. As equipes do MPRJ visitarão abrigos que recebem pessoas perderam suas casas ou possuem residências em área de risco de deslizamento. Também participaram do encontro desta quarta-feira as secretarias estadual e municipal de Assistência Social, a secretaria municipal de Defesa Civil, a coordenação de Saúde Mental e integrantes do programa Petrópolis da Paz.
Por MPRJ
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