Notícia
Notícia
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Assessoria de Direitos Humanos e Minorias (ADHM/MPRJ) e dos Centros de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Cíveis (CAO Cível/MPRJ); de Proteção ao Idoso e à Pessoa com Deficiência (CAO idoso/MPRJ); e de Tutela Coletiva de Defesa da Saúde (CAO Saúde/MPRJ), promoveu em sua sede, nesta segunda-feira (20/05), o evento sobre o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, ocorrido no dia 18 de maio. O encontro gerou discussões acerca do tema e ressaltou a necessidade da defesa e da proteção dos direitos individuais do cidadão.
O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, considera fundamental a discussão do tema. “A interlocução entre os convidados e o nosso Ministério Público é algo que só contribui para o nosso aprendizado, para que possamos a cada dia melhorar e aperfeiçoar mais a nossa forma de atuar. Esse tema é extremamente sensível e tangencia várias áreas de atuação do Ministério Público. Tenho certeza de que vamos sair daqui hoje certos de que temos muito a fazer”, disse o PGJ aos convidados.
Na abertura do evento, o subprocurador-geral de Justiça de assuntos Criminais e Direitos Humanos, Ricardo Ribeiro, destacou a importância da aproximação com os demandados para que o MPRJ possa aprimorar sua atuação. “Se não temos a capacidade de nos aproximar do outro, nunca vamos poder chegar perto da dor que ele está sentindo e assim nos sensibilizar de fato. Ver o Ministério Público atuando junto a essa comunidade que precisa muito da nossa atuação é a única forma que temos de aperfeiçoar a luta em defesa dos direitos sociais indisponíveis”, observou.
A coordenadora do CAO Cível/MPRJ, Barbara Salomão, que mediou as mesas, afirmou que trazer a comunidade para dentro do MPRJ promove uma maneira mais uniforme e unida de resistir à situação atual. “Nós reunimos aqui os movimentos da luta antimanicomial, os usuários, seus familiares e a Academia porque acreditamos que somente por meio dessa reunião de saberes e de experiências é podemos enfrentar esse momento de possível retrocesso que o cenário nos permite vislumbrar”, declarou a promotora.
O evento também promoveu palestras sobre o cenário histórico, político e institucional da luta antimanicomial. Com a participação de pessoas com algum tipo de condição mental especial, foram realizadas atividades lúdicas, como exposição de arte, grupos de teatro, artesanato e música.
(Dados coletados diariamente)