O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, recebeu, nesta terça-feira (15/01), na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), os procuradores-gerais de Justiça do Mato Grosso e do Maranhão, Mauro Curvo e Luiz Gonzaga Coelho, respectivamente. Tendo participado na segunda-feira (14/01) da solenidade para recondução de Eduardo Gussem ao cargo de PGJ, os dois retornaram ao MPRJ para conhecer as inovações no uso de tecnologia da informação e análise de dados desenvolvidas no MPRJ, especialmente a plataforma “MP em Mapas” e o Laboratório de Análise de Orçamentos e Políticas Públicas (LOPP/MPRJ).

A visita institucional começou no “MP em Mapas”, onde o coordenador de Análises, Diagnósticos e Geoprocessamento do MPRJ, Pedro Borges, mostrou algumas das funcionalidades da plataforma. Além da ferramenta “In Loco”, que permite, entre outras coisas, relacionar os equipamentos públicos com indicadores sociais, conheceram também o “MPRJ +”, que contextualiza as informações e aponta, por exemplo, se existem deficiências na administração das estruturas públicas.

Em seguida, visitaram o LOPP/MPRJ e conheceram as áreas de atuação do laboratório, dedicado a acompanhar de perto a execução orçamentária do Estado e dos municípios fluminenses, realizando análises e diagnósticos que auxiliam o trabalho dos promotores.

Eduardo Gussem sublinhou que o MPRJ tem grande satisfação em compartilhar todas essas informações com outros Ministérios Públicos e com instituições diversas do Estado, como a Defensoria Pública e o Tribunal de Contas.

“O Ministério Público vai ser a maior fonte de informação qualificada que existe”, destacou Eduardo Gussem durante a apresentação do "MP em Mapas": “Se a informação é o novo petróleo, não tem instituição mais rica do que a nossa”.

Mauro Curvo, PGJ do MPMT, tem o mesmo entendimento: “Tenho certeza que o MPRJ está na vanguarda e no caminho certo. Acredito que a sobrevivência do Ministério Público brasileiro no futuro vai ser como provedor de informações para toda a cidadania, como já faz o “MP em Mapas”. Nosso futuro vai ser fazer a análise crítica desses dados, juntar eles, transformar em informações e em cima delas tomar providências, além de mostrar para a sociedade como ela pode nos ajudar nessa missão”.

O PGJ do Maranhão, Luiz Gonzaga, comentou com entusiasmo sobre as estruturas desenvolvidas no MPRJ: “Saímos daqui encorajados a dar a sugestão ao Conselho Nacional dos Procuradores Gerais para que possamos realizar uma reunião onde os técnicos do MPRJ possam levar essa experiência. Precisamos trabalhar em rede, interligados e investir em tecnologia da informação”.

Também participaram da visita o servidor Ronan Silva, do escritório de representação em Brasília, e a presidente do Instituto Articule, Alessandra Gotti.