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PGJ participa de reunião com a cúpula da Segurança do Rio para tratar do caso Marielle Franco
Publicado em Mon Apr 09 22:12:57 GMT 2018 - Atualizado em Mon Apr 09 22:14:34 GMT 2018

O procurador-geral de Justiça (PGJ) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Eduardo Gussem, participou, na tarde desta segunda-feira (09/04), de reunião de trabalho com a cúpula da Segurança Pública do Estado com o objetivo de acompanhar as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. O encontro foi realizado na Delegacia de Homicídios da capital (DH), na Barra da Tijuca.

Além do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, participaram outras seis autoridades: o secretário de Segurança Pública, general Richard Nunes; o chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa; o promotor de Justiça responsável pelo caso, Homero das Neves; o delegado que preside as investigações, Giniton Lages, o chefe da Delegacia de Homicídios, Maurício Luciano de Almeida, e o delegado da Polícia Federal Carlos Henrique de Souza, representando o Superintendente Regional da PF no Rio de Janeiro.

“Fizemos hoje uma reunião de trabalho para alinhar algumas questões ligadas às investigações do crime que vitimou Marielle Franco e Anderson Gomes. Foi uma conversa muito positiva, que serviu para estreitar ainda mais o diálogo entre o MPRJ e as estruturas de Segurança do Estado do Rio. As investigações continuam como deveriam, isto é, sob sigilo e a condução do delegado titular, e serão entregues ao promotor natural do caso. Há toda uma dinâmica a ser reconstituída, pois este é um episódio complexo, e as autoridades responsáveis estão conduzindo as investigações com todo o cuidado necessário”, afirmou Eduardo Gussem aos jornalistas, ao fim do encontro.

Para o PGJ, as investigações prosseguem de forma positiva, sendo compreensível o sentimento geral da sociedade, que cobra a rápida elucidação do crime e a efetiva punição dos autores. ”Obviamente, o tempo das autoridades da área jurídica, do delegado e dos investigadores é diferente do tempo, da expectativa da imprensa. Repito: este é um caso que requer muito cuidado e atenção pela sua grande complexidade. Não podemos agir com açodamento.  Mas, sem dúvidas, acreditamos na boa linha dos trabalhos, na forma como a investigação está sendo encaminhada”, pontuou Eduardo Gussem.

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