O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou, nesta segunda-feira (06/03), inquérito civil para apurar possível malversação de recursos públicos em razão da paralisação de obras e custeio de manutenção de equipamentos sem funcionamento  na construção da Estação Gávea, parte da Linha 4, do Metrô. Entre os assuntos a serem investigados estão os custos de manutenção do chamado “Tatuzão”. 
 
A 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital (4ª PJTC-CID) enviou ofícios à Secretaria de Estado de Transportes, à RioTrilhos, à Concessionária Rio-Barra S.A. e ao Consórcio Linha 4 Sul para que, no prazo de dez dias, esclareçam ao MPRJ diversos aspectos relativos à paralisação da obra de construção da Estação Gávea e aos seus custos de manutenção, em especial dos canteiros de obra e do “Tatuzão”. O MPRJ vai investigar o motivo pelo qual as obras não foram entregues nas datas previstas; as razões do atraso; e a responsabilidade sobre os custos de manutenção da obra e dos equipamentos paralisados.
 
Na instauração do inquérito, a 4ª PJTC-CID  atribuiu à investigação o caráter de urgência em vista da noticia de dispêndio diário de vultuosos recursos públicos com os custos de manutenção. 
 
Já tramita na 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital outro inquérito civil (nº 2010.00317056) cujo objetivo é a verificação de irregularidades na concessão precedida de obra pública da mesma Linha 4 do Metrô.
 
Inquérito Civil nº 2017.00208551