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MPRJ realiza a 13ª edição do projeto Personalidades do MPRJ
Publicado em Fri Aug 06 12:57:22 GMT 2021 - Atualizado em Fri Aug 06 13:02:46 GMT 2021
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Centro de Memória Procurador de Justiça João Marcello de Araújo Júnior (CDM/MPRJ), realizou na terça-feira (03/08), a gravação virtual da 13ª edição do projeto Personalidades do MPRJ, por meio da plataforma Teams. A edição homenageou o procurador de Justiça aposentado Jorge Vacite Filho, considerado um humanista do Júri. Durante a entrevista, Vacite contou como foi seu ingresso na instituição na década de 70 e citou casos em que atuou no Tribunal do Júri de grande repercussão à época.
 
Ao dar início a entrevista, o coordenador do CDM/MPRJ, procurador de Justiça Márcio Klang, agradeceu ao apoio institucional e passou a palavra para o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, que ressaltou a importância do projeto Personalidades do MPRJ para a conservação da memória da instituição. "É de suma importância manter viva a história do Ministério Público que teve grandes nomes ao longo de sua existência, como o dr. Vacite. Como presidente da Amperj, tive a oportunidade de contar com o dr. Vacite em nossa equipe como advogado. Para mim, é uma felicidade participar dessa gravação e ouvir todos os depoimentos desse grande orador do Tribunal do Júri, com brilhante passagem pela instituição", destacou Luciano Mattos. 
Durante a conversa, Vacite contou sobre a infância, sobre os estudos e a predestinação que o levou a escolher o Direito. "Nunca aceitei a forma covarde e injusta que meus familiares, de origem cigana, foram tratados. Assim, desde novo, sempre tive o desejo de poder proteger aqueles que não eram tratados de forma justa. E essa vontade pautou minha atuação, anos depois, nos tribunais", lembrou Vacite. O procurador aposentado também comentou sobre a satisfação de nunca ter se deitado com o peso de ter cometido uma injustiça em seus atos funcionais. "Se eu estivesse convicto que aquele réu era culpado eu me empenhava para condená-lo, mas, se eu estivesse certo de que ele era inocente, eu me esmerava ainda mais para que ele fosse absolvido e a Justiça fosse feita",  ponderou Vacite. Júris emblemáticos como o de Mônica Granuzzo, de 14 anos, que foi jogada de um prédio da Lagoa por Ricardo Peixoto Sampaio, que a jovem conhecera na véspera, numa danceteria foi relembrado por Jorge Varcite. 
Após a entrevista, Jorge Vacite respondeu a perguntas gerais, formuladas livremente pela plateia virtual, e questionamentos recebidos via chat, formulados pelos convidados. 
 
O programa será reproduzido na íntegra na página do Personalidades do MPRJ e nas redes sociais da instituição.
 
Por MPRJ
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