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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), obteve, na quarta-feira (09/05), a decretação da prisão preventiva de dois milicianos de Duque de Caxias. Pedro Paulo da Silva Figueiredo – conhecido como Japonês – e Guilherme de Souza Barbosa foram denunciados pelo MPRJ, no último dia 17 de abril, por homicídio duplamente qualificado, cuja pena é de doze a trinta anos de reclusão.
As investigações apuraram que os dois contrataram um assassino de Magé, ainda não identificado, para matar um integrante do grupo, que estaria repassando informações para um bando de milicianos rivais. “Consta dos autos que os denunciados são integrantes de uma milícia, da qual a vítima também fazia parte, que atua em alguns bairros no município de Duque de Caxias”, diz a denúncia recebida pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias.
O crime ocorreu em agosto de 2017, quando foram efetuados disparos de arma de fogo contra Maicom de Oliveira dos Santos, causando a sua morte. De acordo com a denúncia, Japonês, líder do bando, desconfiou que Maicom estivesse repassando informações para o grupo rival, razão pela qual, por intermédio de Guilherme, contratou um matador para executá-lo.
A denúncia destaca que Japonês ordenou a execução da vítima, que estava em uma barbearia em Vila Urussaí, Duque de Caxias, quando foram efetuados os tiros. Ainda segundo as investigações, além de ser o intermediário na contratação do executor, Guilherme auxiliou Japonês.
Em outubro de 2017, os denunciados foram alvo da operação chamada “Gás Over” realizada pelo GAECO/MPRJ em conjunto com a Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO –IE) e a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Ambos já são réus em processo criminal pelo crime de milícia privada, além de homicídios, em denúncias oferecidas também pelo GAECO/MPRJ.
“Ressalte-se a personalidade agressiva dos denunciados que são integrantes de milícia atuante na região, possuindo livre acesso a armas de fogo o que evidencia seu poder intimidatório”, alerta o pedido de prisão preventiva feito pelo MPRJ e aceito pelo juízo.
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