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O procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, se reuniu na tarde desta quinta-feira (15/03) com a presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Raquel Dodge, o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, conselheiros do CNMP e inúmeros membros do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). A procuradora-geral da República esteve na sede do MPRJ para empenhar solidariedade ao Ministério Público estadual, em razão do bárbaro crime que vitimou a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, na noite de quarta-feira (14/03).
“Vim ao Rio de Janeiro para afiançar integral apoio ao Ministério Público do Rio de Janeiro, a todos os seus membros, especialmente ao procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, e deixar claro que não faltarão recursos e meios para o desvendamento deste crime contra uma importantíssima defensora de direitos humanos do Rio”, disse Raquel Dodge.
A procuradora-geral da República afirmou ainda que veio ao Rio para acompanhar o trabalho do MPRJ, mas principalmente para reconhecer que a instituição está à altura do desafio lhe está sendo apresentado.
Para o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, a visita de Raquel Dodge foi uma demonstração inequívoca de solidariedade ao Ministério Público fluminense.
“Não só a procuradora-geral da República, mas todos os procuradores-gerais de Justiça do Brasil, se solidarizaram com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Na reunião, nós tratamos da criação de um gabinete para analisar e acompanhar as investigações” disse Gussem.
O PGJ esclareceu que a presidência do inquérito policial será da Polícia Civil do Estado do Rio e que o MPRJ acompanhará as investigações de perto até o oferecimento da denúncia. Segundo Gussem, qualquer tipo de auxílio federal no trabalho será muito bem-vindo.
“O Rio de Janeiro, o Brasil e o mundo estão chocados. O que aconteceu na noite de ontem, no Centro do Rio é uma grave violação dos direitos humanos. É sem dúvida alguma um descumprimento de obrigações internacionais. A vereadora Marielle Franco era uma das maiores defensoras dos direitos humanos na nossa cidade. Esta afronta ao estado democrático de direito não vai prevalecer. Hoje, não está aqui o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apenas, esta é uma demonstração inequívoca de que o Ministério Público brasileiro está reunido no Rio. Só vamos nos desmobilizar quando este caso for solucionado”, afirmou Gussem.
Confira a entrevista concedida pela PGR, Raquel Dodge e pelo PGJ, Eduardo Gussem.
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