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MPRJ e Unicef discutem ações no combate aos homicídios contra crianças e adolescentes no Estado
Publicado em Thu Sep 28 17:54:21 GMT 2017 - Atualizado em Thu Sep 28 17:52:26 GMT 2017

Membros do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) reuniram-se, nesta quarta-feira (27/09), na sede do MPRJ, no Centro do Rio, para discutir uma cooperação no combate aos homicídios contra crianças e adolescentes no Estado. Participaram da reunião a coordenadora do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ), promotora de Justiça Andréa Amin; o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude em matéria infracional (CAO Infância e Juventude/MPRJ), promotor Renato Lisboa; a assessora e a assistente da Assessoria de Direitos Humanos e Minorias (ADH/MPRJ), promotoras Eliane de Lima Pereira e Roberta Rosa, respectivamente. Pelo Unicef, estiveram presentes a oficial de comunicação, Imaculada Pietro; a oficial de adolescentes, Ana Carolina Fonseca; e o consultor André Rodrigues.
 
Na reunião, os representantes do Unicef apresentaram dados sobre o crescimento do número de homicídios de jovens, principalmente entre os 12 e 18 anos. Segundo a promotora Andréa Amin, é preciso estudar estes dados e buscar ações que possam estancar o aumento desses crimes.
 
“Estamos conversando para avaliar a possibilidade de montarmos um comitê, unindo as duas instituições e outros agentes da sociedade e do poder público, para buscar ações mais efetivas, além de ampliar a pesquisa sobre esse fenômeno no Rio de Janeiro”,  ressaltou a promotora.
 
Para a oficial de comunicação do Unicef, Imaculada Pietro, o Ministério Público tem papel insubstituível para garantir os direitos de crianças e adolescentes, principalmente dos mais vulneráveis, no Estado do Rio. “Temos três agendas prioritárias: promover os direitos da primeira infância, enfrentar a evasão escolar e reduzir os homicídios na adolescência. Precisamos saber mais sobre esses adolescentes que estão morrendo, conhecer as histórias deles e de suas famílias. Assim vamos poder intervir e prevenir novas mortes”, disse Imaculada.
 
A promotora de Justiça Eliane de Lima Pereira afirmou que o MPRJ tem papel fundamental na prevenção desses crimes. Segundo ela, a Instituição deve atuar antes mesmo do sistema de Justiça, e tem a responsabilidade de conhecer os dados sobre os homicídios e assumir um compromisso de protagonizar as ações de prevenção, estabelecendo redes entre o poder público e os demais setores da sociedade civil para determinar políticas para o combate aos homicídios. 

gaesp
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cao infância e juventude
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