Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça junto à 3ª Vara Criminal de Niterói, obteve neste domingo (13/11), a condenação da ex-deputada federal Flordelis dos Santos a 50 anos e 28 dias de prisão, por mandar assassinar o ex-marido, o pastor Anderson do Carmo. O crime aconteceu em junho de 2019, quando o pastor foi morto a tiros na residência da família, no bairro de Pendotiba, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, pelo filho biológico da ex-deputada, Flávio dos Santos Rodrigues.
Flordelis foi condenada por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, além uso de documento falso e associação criminosa armada. O júri popular também condenou a filha biológica da ex-deputada, Simone dos Santos, a 31 anos e 4 meses de prisão, por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado e associação criminosa armada. Outros três acusados, Rayane dos Santos, neta biológica da ex-deputada, e Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira, filhos adotivos de Flordelis, foram inocentados.
Flordelis foi denunciada em agosto de 2020 pelo MPRJ. A denúncia apontou que Flávio, em conluio com ela e outros nove denunciados, atirou diversas vezes contra Anderson na madrugada do dia 16 de junho de 2019, em frente à casa da ex-deputada, no bairro Badu, Pendotiba, Niterói. A denúncia apontou que Flordelis arquitetou o homicídio, arregimentando e convencendo Flávio e os demais acusados a participarem do crime, sob a simulação de ter ocorrido um latrocínio. Em novembro de 2021, Flávio foi condenado a 33 anos, 2 meses e 20 dias de prisão em regime inicialmente fechado por homicídio triplamente qualificado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa armada.
A promotora de Justiça Mariáh Soares da Paixão, da Promotoria de Justiça Junto à 3ª Vara Criminal de Niterói, comentou a decisão. “Depois de seis longos dias de julgamento, o Ministério Público está satisfeito com as condenações das rés Flordelis e Simone. Com o reconhecimento da responsabilidade penal das rés pelos fatos gravíssimos, foi feita justiça, bem como honrada a vida e a memória da vítima Anderson”, afirmou.
Por MPRJ
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