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MPRJ e Polícia Civil realizam operação para desarticular grupos extremistas, com idolatria ao nazismo, que praticam discriminação, racismo e discurso de ódio
Publicado em Thu Dec 16 06:26:53 GMT 2021 - Atualizado em Thu Dec 16 06:26:49 GMT 2021

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializado no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), em conjunto com a Polícia Civil, por meio da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), realiza nesta quinta-feira (16/12) a Operação Bergon, para combater associações entre indivíduos que praticam, divulgam e instigam a realização de atos de discriminação e preconceito em relação à raça, cor, etnia e procedência nacional, além do crime de corrupção de menores.  

Durante a investigação, com a quebra de sigilo de dados e telefônicos autorizados pela Justiça, foi possível identificar a existência de grupos de indivíduos que se autodeclaram nazistas e ultranacionalistas, associados para praticar e incitar atos criminosos. Os investigados, alguns adolescentes, publicam em redes sociais e em aplicativos de mensagens diversas fotografias, imagens e textos de cunho racista, homofóbico, antissemita ou nazista e falam abertamente sobre a prática de violência contra essas populações.

O objetivo é cumprir quatro mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, e Rio Grande do Norte.

O nome da operação faz referência à freira francesa Denise Bergon, que desafiou nazistas ao abrigar e salvar a vida de dezenas de crianças judias durante a Segunda Guerra.

Por MPRJ

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