O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Subprocuradoria-Geral de Planejamento Institucional (SUBPLAN/MPRJ), do Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso (IERBB/MPRJ), da Coordenadoria de Análises, Diagnósticos e Geoprocessamento (CADG/MPRJ) e do Centro de Pesquisas (CENPE/MPRJ), apresentou, nesta quinta-feira (05/11), em sessão exclusiva para membros e servidores da casa, as novas ferramentas Parquet Digital/MPRJ e Farol/MPRJ. A apresentação ocorreu em evento virtual, por meio da plataforma Teams.

Em sua fala de abertura, o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, ressaltou que ao longo de sua gestão priorizou a criação de novo modelo institucional, “uma forma diferente de o Ministério Público se posicionar de acordo com a Carta de Magna de 1988 e nos moldes da sociedade do conhecimento”. Gussem também destacou que a transformação teve como alicerce o trabalho desenvolvido pelo IERBB/MPRJ, MPRJ em Mapas (CADG/MPRJ), CENPE/MPRJ, Laboratório de Inovação (INOVA/MPRJ), Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ) e pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). Ressaltou, ainda, que as novas ferramentas do MPRJ, permitirão ao promotor de Justiça “enxergar o estado, os 92 municípios, os bairros e os quarteirões, usando a tecnologia para humanizar a atuação e atender ao cidadão", disse.

A subprocuradora-geral de Justiça de Planejamento Institucional, Maria Cristina Tellechea, classificou a apresentação das ferramentas como um importante momento institucional. Ressaltou que os projetos estão alinhados com o planejamento estratégico na perspectiva de recursos, infraestrutura e tecnologia. Acrescentou que as ferramentas propõem soluções integradas e inovadoras voltadas para a otimização do exercício das atividades institucionais e das respostas às demandas sociais. “Sob a ótica do planejamento estratégico, as ferramentas Parquet Digital e Farol constituem importantíssimos instrumentos de modernização institucional, para identificação não só da necessidade de redimensionamento, mas também de aporte de estruturas material e humana adequadas e aprimoramento da atuação funcional, conferindo uma segurança maior nas tomadas de decisões estratégicas”. Por fim, a decana do MPRJ parabenizou o procurador-geral de Justiça pela “visão, empenho, incentivo e apoio na construção de um legado que contribuirá para o amadurecimento do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro”.  

As considerações sobre os projetos ficaram a cargo da coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (CAO Criminal/MPRJ), promotora de Justiça Somaine Cerruti: “a administração vai ficar marcada pelo impulso à informatização, que já vinha ocorrendo e foi acelerada pela pandemia. Com os projetos hoje apresentados, teremos uma radiografia da nossa instituição e perfeita noção daquilo que efetivamente produzimos, com condições de traçar planos seguros para melhorar o trabalho que apresentamos à sociedade. É um grande avanço do qual sempre terei orgulho de ter participado do seu início”, destacou a promotora de Justiça Somaine Cerruti.

O coordenador da CADG/MPRJ, promotor de Justiça Sidney Rosa apresentou aos membros e servidores as funcionalidades da ferramenta Parquet Digital/MPRJ. Na sequência, a coordenadora do CENPE/MPRJ, Joana da Costa Martins Monteiro, fez a apresentação da ferramenta Farol/MPRJ. A mediação das apresentações foi feita pelo vice-diretor do IERBB/MPRJ, promotor de Justiça Leandro Navega. Saiba mais sobre os projetos:

Parquet Digital
Desenvolvido pela CADG/MPRJ, o Parquet Digital utiliza sofisticada programação para auxiliar na gestão dos procedimentos em andamento em cada Promotoria de Justiça. Uma série de robôs – algoritmos programados para executar determinados comandos – trabalha ativamente tratando informações e comunicando aquilo que entende ser relevante para a atividade daquele órgão. O programa também utiliza uma arquitetura complexa e integrada de alertas para apresentar dados que podem interessar à promotoria, derivados das várias aplicações já desenvolvidas pelo MPRJ, como o "MPRJ em Mapas" e o "MPRJ Digital", permitindo que esses elementos cheguem diretamente ao promotor, mesmo quando ele não tem disponibilidade para explorá-los.

Farol/MPRJ
O projeto, dividido em três eixos (Medição, Apoio ao Uso e Transparência para a Sociedade), busca incentivar, através de uso de evidências científicas, uma atuação mais resolutiva e transparente por parte das Promotorias de Justiça, valorizando o uso de dados no processo de tomada de decisão. O Eixo Medição avalia uma série de indicadores para medir os produtos, resultados e atribuições existentes nas Promotorias. O Eixo Apoio ao Uso procura incentivar os membros a acompanharem as informações oferecidas pelos relatórios de monitoramento da ferramenta, de forma a criar um ambiente ativo de uso de informações para a tomada de decisões. Já o Eixo Transparência busca estabelecer um processo de transparência ativa dos resultados da atividade-fim do MPRJ, aprimorando o diálogo com a sociedade.

Por MPRJ