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O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, recebeu em seu gabinete, nesta terça-feira (09/06), o novo secretário de Estado de Fazenda, Guilherme Mercês, que falou da situação econômica do Estado perante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e de seus planos à frente do órgão para os próximos meses. Gussem, que foi acompanhado na visita pelo subprocurador-geral de Justiça de Relações Institucionais e Defesa de Prerrogativas, Marfan Martins Vieira, falou ao secretário da expectativa em torno das ações que serão desenvolvidas pela pasta.
“Um tema recorrente, muito trabalhado dentro do MPRJ através do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Sonegação Fiscal e aos Ilícitos contra a Ordem Tributária (GAESF/MPRJ), é de que as regras para a concessão de benefícios fiscais tenham métricas transparentes. Por isso, acho muito importante que os representantes do GAESF/MPRJ, na figura do seu coordenador, promotor de Justiça Vinicius Cavalleiro, possam sentar à mesa com a nova gestão da Fazenda para discutir o tema”, afirmou o PGJ, que teve a proposta aceita pelo secretário.
Gussem também destacou a necessidade de se rediscutir a criação do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA) no Estado, como forma de combater o desperdício de recursos públicos. “O Rio é um dos estados que ainda não adotaram o CIRA e nós consideramos essa iniciativa muito importante, pois reúne diferentes estruturas que discutem formas de recuperar recursos para os cofres públicos”, afirmou o PGJ.
O novo secretário, que compareceu ao encontro acompanhado do assessor Rodrigo Neves, declarou que vem mantendo contato, desde a sua posse, com os órgãos de controle do Estado no sentido de estabelecer diálogo e, principalmente, estabelecer relações mais próximas, que levem as instituições a pensarem juntas formas de melhorar a situação econômica do Rio. “Temos um desafio muito grande pela frente, com a questão da pandemia do novo coronavírus e, por isso, estamos dispostos a dialogar com as instituições, para propormos soluções e ouvirmos sugestões, que são muito bem-vindas. Queremos estabelecer uma relação transparente com os órgãos de controle, pensando no bem comum que é o desenvolvimento econômico do Estado”, declarou.
Por MPRJ
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