Notícia
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O Ministério do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (GAEMA/MPRJ) e da 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Meio Ambiente da Capital, acompanha a questão da qualidade da água fornecida à população fluminense pelo Sistema Guandu, que abastece mais de 8 milhões de pessoas, atuando especialmente para averiguar se as inúmeras denúncias de má-qualidade da água são procedentes e, caso confirmadas, se está havendo violação de decisão proferida pelo Judiciário em ação movida pelo MPRJ (Processo nº 0466729-13.2015.8.19.0001).
A ação movida pelo MPRJ foi julgada procedente pela 2ª Vara Empresarial da Capital em novembro de 2018, condenando a CEDAE a "regularizar a qualidade no fornecimento de água, devendo adotar as medidas necessárias para sanar toda e qualquer inconformidade encontrada nas amostras de água que comprometam a qualidade desta para consumo humano e doméstico em atendimento aos parâmetros técnicos da Portaria nº 2914/2011 e nas que vierem a suceder na regulação técnica da matéria, bem como aos padrões de potabilidade da água fixados pelo Ministério da Saúde".
Já no segundo semestre de 2019, a 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça determinou que a Companhia aperfeiçoasse o seu "plano de monitoramento e avaliação da potabilidade da água e verificação da rede de distribuição, de forma contínua, transparente e eficaz, condenando a CEDAE, ainda, a uma reparação por dano coletivo de R$ 50.000,00.
O GAEMA/MPRJ planeja realizar uma vistoria com os órgãos ambientais e de vigilância sanitária nos próximos dias. Caso constatado o descumprimento da decisão judicial serão avaliadas as medidas a serem adotadas no curso do processo.
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Por MPRJ
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