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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) sediou, na quinta e na sexta-feira (19 e 20/09), no auditório do edifício-sede, a 2ª Reunião Ordinária de 2019 do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC). O encontro reuniu membros dos Ministérios Públicos que atuam nos Grupos de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECOs) e nas Coordenadorias de Inteligência para troca de experiências e aprimoramento do combate a essas organizações.
Criado em 2002 pelo Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), o GNCOC é formado por promotores e procuradores de Justiça e procuradores da República que atuam no combate ao crime organizado no país. Por meio da capacitação de membros e servidores do Ministério Público brasileiro, o Grupo pretende disseminar novas metodologias, práticas, técnicas operacionais e troca de informações e experiências nas ações de investigação.
Na mesa de abertura, o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, enfatizou que um combate mais efetivo passa pela modernização da atuação do Ministério Público e pelo trabalho em conjunto com outras instituições de controle. “Precisamos nos reposicionar, nos reinventar, fazer uma análise e ver que não há mais espaço para aguardarmos os fatos e transformarmos em inquéritos ou processos civis e criminais. Essa não é a nossa melhor atuação, nossa melhor atuação é preventiva, resolutiva, talvez silenciosa, mas eficiente”, pontuou.
O procurador-geral de Justiça de Alagoas e presidente do GNCOC, Alfredo Gaspar, alertou para recentes tentativas de enfraquecer o trabalho do Ministério Público, como a proposta de alteração da Lei de Abuso de Autoridade. “Nossas ações têm que ser cada vez mais assertivas e sempre pautadas na legalidade, porque não faltam inimigos externos”, comentou Alfredo, que destacou: “É momento de união, de mostrar para a sociedade a importância do Ministério Público e nossos acertos ao longo da jornada”.
O procurador-geral de Justiça da Paraíba, Francisco Seráphico Filho, destacou que encontros como o desta quinta-feira são importantes para ampliar a troca de experiências entre os Ministérios Públicos. Ele defendeu que o Ministério Público deve se tornar uma fonte de informações qualificadas e, nesse sentido, elogiou o trabalho desenvolvido pelo “MPRJ em Mapas”. “Nos últimos anos o Ministério Público brasileiro amadureceu como instituição, adquirimos fisionomia, mas as novas demandas que também amadureceram exigem do MP e de todos nós um permanente aperfeiçoamento. E esse desafio requer um aperfeiçoamento de nossas ações, uma gestão menos burocrática, mais aberta e próxima do cidadão”.
Também participaram da mesa de abertura a coordenadora da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), Elisa Fraga; a coordenadora do GAECO/MPRJ, Simone Sibilio; o coordenador do GAECO/MPAC, Bernardo Albano; a coordenadora do GAECO/MPBA, Ana Emanuela Meira; o coordenador do CAO Criminal/MPSP, Arthur de Lemos Júnior; e o coordenador do GAECO/MPPA, Augusto Sarmento.
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Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)