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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) assinou, nesta segunda-feira (15/07), termo de colaboração com o Centro de Estudos, Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico em Saúde Coletiva (CEPESC), para a realização de pesquisa sobre a violência letal contra crianças e adolescentes no Rio de Janeiro. Financiada pelo MPRJ, a pesquisa científica será executada pelo CEPESC. O objetivo é obter um diagnóstico sobre a violência letal de jovens para se compreender as dinâmicas sociais e institucionais que levam os adolescentes a um desfecho fatal. Além de orientar a atuação do MPRJ, a pesquisa irá subsidiar as atividades do Comitê para Prevenção de Homicídios de Adolescentes no Rio de Janeiro.
O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, destacou a importância de buscar dados qualificados para entender os fenômenos que afetam os adolescentes, para traçar ações a partir dessas informações. “No caso específico de hoje, nosso objetivo é identificar quem são as vítimas de homicídio e a razão pela qual isso ocorre, inclusive observando quais particularidades de cada região contribuem para esse problema”, comentou Gussem.
A assessora de Direitos Humanos e Minorias do MPRJ, promotora de Justiça Eliane de Lima Pereira, lembra que esse termo é mais uma contribuição do MPRJ para o Comitê para Prevenção de Homicídios de Adolescentes no Rio, iniciativa criada em maio do ano passado, por articulação do Unicef, e que reúne 22 instituições públicas e da sociedade civil. “O Ministério Público entendeu a importância de termos uma análise com lupa dos homicídios, inspirado na experiência do Ceará, para olhar de perto duas regiões com alto índice de homicídio de adolescentes. Nossa expectativa, tal qual no Ceará, é que a pesquisa nos demonstre evidências que nos auxiliem a produzir recomendações e ações concretas no sentido de prevenir esses homicídios”.
O presidente do CEPESC, Paulo Henrique de Almeida Rodrigues, lembrou que o instituto tem grande experiência com o tema. “Nós temos várias pesquisas sobre violência feitas dentro do instituto e entendemos esse acordo como uma possibilidade de ampliar a cooperação com o MPRJ nessa área”.
(Dados coletados diariamente)