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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realizou, na tarde desta segunda-feira (22/10), a entrega da Medalha Campos Salles a membros aposentados. A solenidade ocorreu na Sala de Sessões dos Órgãos Colegiados. A comenda foi entregue àqueles cujos serviços prestados à instituição somaram mais de 20 anos de efetivo exercício na carreira. Assim, foram agraciadas as procuradoras de Justiça Elizabeth Machado Carneiro e Marly Saramago Hermann, além dos promotores Jorge Magno Reis Vidal, Rubem José Bastos Vianna e Ana Paula Pedra Lopes – esta última representada pela procuradora Márcia Tamburini, coordenadora do Laboratório de Análise de Orçamentos e Políticas Públicas (LOPP/MPRJ). A medalha recebe o nome do patrono do Ministério Público brasileiro, Manuel Ferraz de Campos Salles, que viveu entre os anos de 1841 e 1913, tendo sido o quarto presidente da República.
“A presente outorga representa uma homenagem aos colegas que escreveram um capítulo importante de nossa história. Eles já deixaram a instituição que, neste momento, se mostra agradecida e reconhece suas valiosas colaborações. Isso não pode passar em branco. O Ministério Público é feito a cada dia por nossos colegas, com cada procurador atuando em sua procuradoria, e cada promotor em sua comarca. Nada mais justo do que reconhecer toda a dedicação e agradecer a todos que ajudaram a nos trazer até aqui”, afirmou o procurador-geral de Justiça em exercício, Ricardo Ribeiro, que conduziu a solenidade, junto à corregedora-geral do MPRJ, Luciana Sapha, e ao secretário do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, Cláudio Henrique da Cruz Viana.
A saudação aos agraciados foi feita pelo procurador Adolfo Borges Filho. “O caminhar de cada um de nós representa uma espécie de revezamento permanente, podendo se falar em renovação, com a chegada de novos integrantes, e espelhamento, diante de tudo aquilo que os mais antigos já construíram. Vale ressaltar que, mesmo aposentados, alguns colegas voltam ao parquet e continuam a dar sua contribuição, em órgãos da administração superior. Outros, a partir de livros, artigos e pareceres publicados, deixam legados para aqueles que ainda exercem suas atividades. A aposentadoria encerra, tão somente, um tempo de frequência na atividade-fim do Ministério Público. No entanto, continuamos juntos e unidos neste objetivo maior que é a defesa da sociedade. Parabéns pelo excelente trabalho realizado e pela medalha hoje recebida”, pontuou.
Coube a Elizabeth Machado o discurso em nome dos homenageados, no qual recuperou o histórico de atribuições dos promotores, até os dias atuais. “O momento que atravessa o país é grave e o caminho traçado e assumido pelo MPRJ não pode retroceder. A instituição tem demonstrado ser um instrumento importante no processo de depuração e resgate dos valores éticos, que se denotam muito necessários. Exige-se dos membros bravura e comportamento ético em todos os seus atos, um compromisso único com a sua consciência e com os valores legais, morais e sociais. Comedido, despido de paixões, infenso a pedidos, sem medo de desagradar aos poderosos, portador de coragem única que supere o próprio bem estar pessoal e funcional, livre porque independente; eis o verdadeiro e virtuoso promotor de Justiça que, penso eu, foi idealizado por Campos Salles. Pena, voz, consciência, prudência, destemor e coração a serviço da Lei, da Justiça e da sociedade”, declarou.
Além do PGJ interino Ricardo Ribeiro, Luciana Sapha, Cláudio Henrique da Cruz Viana, Adolfo Borges Filho e Márcia Tamburini, compuseram a mesa oficial da solenidade de outorga da Medalha Campos Salles os procuradores de Justiça Maria Cristina Palhares dos Anjos Tellechea, Dirce Ribeiro de Abreu, Maria da Conceição Lopes de Souza Santos, Márcia Alvares Pires Rodrigues, Joel Tovil, Marlon Oberst Cordovil, Angela Maria Silveira dos Santos, Patrícia Mothé Glioche Béze, Hugo Jerke, Márcio Klang, Luiza Thereza Baptista de Mattos, Fernando Chaves da Costa, José Maria Leoni Lopes de Oliveira, Anderson Albuquerque de Souza Lima e Antonio Carlos Coelho dos Santos.
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