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MPRJ participa do 2º Encontro de Mediadores Judiciais do RJ em Petrópolis
Publicado em Wed Sep 26 19:42:48 GMT 2018 - Atualizado em Wed Sep 26 19:42:39 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Centro de Mediação, Métodos Autocompositivos e Sistemas Restaurativos (CEMEAR/MPRJ), participou do 2º Encontro de Mediadores Judiciais do Estado do Rio de Janeiro, realizado neste sábado (22/09), em Petrópolis, na Região Serrana. O evento reuniu desembargadores, juízes, procuradores, mediadores, servidores do Poder Judiciário e especialista no tema.
 
O encontro reuniu especialistas na nova forma de pacificação social e redução de demandas na Justiça sob o tema “Mediação e gestão de conflitos: novos contornos de aplicabilidade”. O método alternativo de resolução de conflitos consiste em negociação assistida, na qual o mediador, um terceiro neutro e imparcial e sem poder decisório, auxilia os envolvidos a estabelecerem o diálogo, apresentarem seus interesses e a buscarem uma composição satisfatória para as partes envolvidas na contenda. 
 
A gerente do CEMAR/MPRJ, Juliana Gabriel, foi uma das palestrantes. Ela explicou como funciona o trabalho de mediação e reconciliação desenvolvido pela equipe do centro, e desenvolveu os métodos de restauração utilizados pelo MPRJ no contexto do tema “O Ministério Público e os Métodos Autocompositivos”. Na palestra a gerente reforçou a visão de um MP como participante ativo na prevenção e mediação dos conflitos existentes na sociedade, mudando os paradigmas de resolução. “Alinhado à ideia de um MPRJ mais resolutivo, o CEMEAR/MPRJ entende que precisa mostrar para a sociedade que faz um trabalho relevante de cidadania, utilizando metodologias e ferramentas de autocomposição, por meio de pessoal altamente qualificado, a fim de resolver os mais variados tipos de conflitos, que objetiva a mudança de cultura e de paradigma de como resolver conflitos e muda a sociedade sem a necessidade constante de judicialização dos processos”, disse Juliana 
 
O presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador César Cury, destacou que é necessário estimular uma cultura de transparência, diálogo e respeito para garantir que as pessoas exerçam com autonomia a sua cidadania. “A gente tem o dever de ir à base da sociedade e ajudar a formar a próxima geração com valores de tolerância e respeito às divergências. A prevenção do uso desnecessário da Justiça passa por estabelecer uma relação de confiança com a população para que se sintam representados e empoderados para usar métodos alternativos de solução de conflitos”, avaliou.
 
A edição 2018 do evento foi promovida pelo Fórum Permanente de Práticas Restaurativas e Mediação da Escola da Magistratura (EMERJ). Em agosto de 2017 aconteceu a 1ª edição do encontro, também em Petrópolis, na sede da Universidade Católica de Petrópolis, e tratou do tema “Desafios na Implantação da Política Pública: Contribuição dos Mediadores”.

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