Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da plataforma digital “MP em Mapas”, esteve presente na última edição do Hackfest, realizada em João Pessoa de 16/08 a 19/08. O encontro, que teve entre seus organizadores o Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), através do coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), promotor Octávio Paulo Neto, reuniu desenvolvedores de software de todo o país. Eles uniram esforços para a criação de aplicativos úteis ao trabalho de combate à corrupção e que permitam à sociedade fiscalizar a gestão pública.
Coordenadora do CSI/MPRJ, a promotora Elisa Fraga avaliou positivamente a iniciativa. “É muito importante a troca de experiências entre desenvolvedores dos Ministérios Públicos do país, a interlocução com estudantes e professores de Ciência de Dados, representantes da sociedade civil e organizações não governamentais que se dedicam à análise de dados abertos e a buscar soluções tecnológicas que auxiliam no controle da atuação do gestor público”, explicou a promotora.
Ainda segundo a promotora, o intercâmbio com órgãos públicos foi muito importante para compartilhar conhecimento. “O objetivo desta participação foi aperfeiçoar nossa atuação e também contribuir com outros órgãos públicos e pessoas, difundindo, por exemplo, boas práticas como o ‘MP em Mapas’, plataforma bastante elogiada no evento”,.
A CSI/MPRJ tem como objetivo buscar permanente integração com os membros e órgãos do MPRJ, prestando auxílio e assessoramento nas atividades ligadas às áreas de inteligência, segurança, lavagem de dinheiro, combate à corrupção e defesa da ordem econômica.
Entre as suas funções, estão as de “interagir com os Ministérios Públicos Estaduais e da União, as Forças Armadas, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), a Polícia Federal, a Secretaria de Estado de Segurança, as Polícias Civis e Militares dos Estados, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e demais órgãos congêneres das áreas de inteligência, segurança e investigação, nacionais ou internacionais, visando ao intercâmbio de informações e à troca de experiências”.
Esta foi a quarta edição do Hackfest. Este ano o movimento, sob o lema “Por uma Sociedade Politicamente Participativa” se juntou à Virada Legislativa, de proposição de projetos de lei que atendam aos interesses da população. De acordo com o site oficial do evento, “o Hackfest é um jeito lúdico de vigiar o bem público com as lentes da informática. Um movimento tecnológico cujo propósito se remete ao combate direto à corrupção, entendida como uma das principais causas para o desencadeamento da pobreza e miséria social. O objetivo é explorar dados abertos, com os algoritmos certos, da teoria para a prática, decifrar senhas e códigos, criando sistemas lógicos de analisar a gestão”.
(Dados coletados diariamente)