Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Caixa de Assistência do Ministério Público do Estado do Rio De Janeiro (Camperj) e do Centro dos Procuradores de Justiça do Estado do Rio De Janeiro (Ceprojus/MPRJ), promoveu nesta segunda-feira (09/07), no foyer do edifício-sede, a sessão “Alzheimer: Como Prevenir”. Na ocasião, duas médicas geriatras do Centro Integrado de Geriatria e Gerontologia (Cigga) palestraram e esclareceram dúvidas sobre o tema.
O subprocurador-geral de Justiça de administração, Eduardo Lima Neto, diretor-presidente da Camperj, destacou que a questão do atendimento ao idoso demanda um esforço conjunto de diferentes atores. Nesse sentido, Lima Neto agradeceu o apoio do Ceprojus, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção ao Idoso (CAO Idoso/MPRJ) e do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem. Estavam presentes no evento a presidente do Ceprojus, Maria do Carmo Casa Nova, a subcoordenadora do CAO Idoso, Cristiane Branquinho Lucas, além de outros membros e servidores.
“Para o enfrentamento dessa questão, é preciso a união de forças de vários agentes. Por isso a importância desse apoio do Ministério Público, pelo poder, pela abrangência, pela capilaridade. Não apenas cedendo o espaço como divulgando, porque é preciso que a questão do idoso venha para o eixo de uma discussão nacional” comentou Lima Neto, que ressaltou: “Isso tem a ver com o bem estar e com a sustentabilidade econômica do país”.
A geriatra do Cigga Michele Dias abriu sua palestra lembrando que a elevação na prevalência do Alzheimer, já chamada de “epidemia silenciosa”, é uma das consequências do aumento da expectativa de vida no país. Em seguida, a médica citou algumas das mudanças que ajudam a diagnosticar a demência, sendo as principais delas a alteração de cognição, a perda funcional e a evolução progressiva desses sintomas. “Essa progressão leva até dez anos. Começa com pequenos esquecimentos e passa a interferir nas atividades e no comportamento do paciente”, disse Michele.
A médica Letícia Barreto esclareceu que embora não existam medicamentos capazes de mudar o curso da doença, há fatores que ajudam a reduzir as chances de desenvolvê-la. Letícia destacou a importância de manter-se intelectualmente ativo, praticar atividades físicas, controlar hipertensão, diabetes, entre outras. Ressaltou também que, uma vez diagnosticado, é importante agir para melhorar a qualidade de vida do paciente. “Há muito o que se fazer para maximizar a qualidade de vida do paciente, como promover o máximo de autonomia possível para a pessoa, com segurança. O cuidado vai muito além da medicação em si”, destacou.
Ao fim das palestras, as médicas responderam a perguntas e esclareceram dúvidas levantadas pelos participantes.
(Dados coletados diariamente)