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Procurador-geral de Justiça e diretor-geral da Coppe/UFRJ buscam parcerias para incentivar a inovação científica
Publicado em Fri Sep 29 08:16:07 GMT 2017 - Atualizado em Fri Sep 29 10:29:44 GMT 2017

O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, visitou nesta quinta-feira (28/09) a sede da Coope/UFRJ, na Ilha do Fundão, Zona Norte do Rio de Janeiro. Gussem foi recebido pelo diretor-geral da instituição, professor Edson Watanabe, para conversar sobre possíveis ações coordenadas para incentivar a inovação científica no Estado e a construção de uma agenda de seminários para a troca de conhecimento.

Também participaram do encontro o promotor de Justiça Daniel Lima Ribeiro, assistente do Gabinete do procurador-geral de Justiça; o promotor Pedro Borges Mourão, assistente da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Administração; o professor Fernando Peregrino, diretor executivo da Fundação Coppetec; e os professores Luiz Pinguelli, Aquilino Martinez e Cláudia Werner, respectivamente diretor de relações institucionais, professor do programa de engenharia nuclear e diretora acadêmica da Coppe/UFRJ.

No encontro, o diretor-geral da Coppe/UFRJ defendeu a necessidade de encontrar mecanismos jurídicos para diminuir a burocracia que, segundo ele, impede uma maior captação de recursos para a pesquisa.

“Queremos criar um sentimento favorável aos projetos de inovação em todas as instituições. Toda vez que se inova, há dificuldades, mas precisamos apoiar a criação científica para que realmente a pesquisa se desenvolva em produtos”, disse Watanabe.

O procurador-geral de Justiça afirmou que o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) está aberto para apoiar a Coppe/UFRJ e os projetos da universidade. Gussem destacou que o MPRJ está se modernizando. Os eixos desta mudança são o pensamento analítico, a tecnologia da informação, a abertura de dados e o investimento na produção de conhecimento pelo Ministério Público fluminense.

O procurador-geral de Justiça também conheceu de perto alguns dos principais projetos da Coppe/UFRJ, como o ônibus movido a hidrogênio, cujo único resíduo é o vapor d’água, evitando assim a poluição gerada pela queima dos combustíveis fósseis, como nos veículos comuns. A bordo do ônibus, Gussem percorreu parte da Ilha do Fundão, até a instalação onde fica o tanque oceânico para pesquisas, um dos maiores do mundo, com 15 metros de profundidade e capacidade para 23 milhões de litros de água.

Ao final, Gussem também propôs a Watanabe a criação de uma agenda de seminários e palestras em parceria, para que a troca de conhecimento entre as duas instituições seja constante e possa promover o ambiente favorável ao pensamento científico e à inovação.

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