O procurador-geral de Justiça em exercício, Eduardo Lima Neto, participou, na noite de segunda-feira (07/08), da cerimônia de abertura da 6º edição do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos no Auditório José Navega Cretton da Corregedoria Geral da Justiça. 

Além de Eduardo Lima Neto, também participaram da mesa de abertura do evento a presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ), Renata Gil; o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Milton Fernandes de Souza; o corregedor-geral de Justiça, desembargador Cláudio Melo Tavares; o defensor público-geral, André Luis Machado; a diretora de Direitos Humanos da Amaerj, Maria Succi; e o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Domingos Meireles.

Eduardo Lima Neto, que trabalhou com a juíza Patrícia Acioli em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ressaltou que a magistrada morreu no exercício da função, lutando pela causa que até hoje demanda esforços do Ministério Público, do Executivo e do Legislativo. “Os problemas enfrentados por ela, àquela época, na região de São Gonçalo, até hoje perduram e são objeto do enfrentamento e da reunião de inúmeras forças no combate ao crime organizado e, sobretudo, a violência contra a mulher.

“O prêmio Patrícia Acioli tem como objetivo aproximar a Justiça da sociedade e preservar a figura de trabalho dedicado e bravo de uma juíza que morreu trabalhando”, destacou a presidente da AMAERJ, Renata Gil. O presidente do TJRJ, desembargador Milton Fernandes, parabenizou a AMAERJ pela “expressiva iniciativa”. 

Promovida pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ), a premiação prestigia iniciativas excepcionais que contribuam para a sociedade, em quatro categorias, todas com o tema "Direitos Humanos e Cidadania": Trabalhos Acadêmicos, Práticas Humanísticas, Trabalhos dos Magistrados e Reportagens Jornalísticas.

As inscrições estarão disponíveis até 16 de setembro, para todo o território nacional, pelo site www.amaerj.org.br/premio. As premiações variam entre R$ 5 e R$ 15 mil. Um júri composto por especialistas selecionará os trabalhos a serem premiados em 6 de novembro, no Tribunal Pleno do TJ-RJ.

Criado em 2012, o Prêmio homenageia a memória da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, morta em 2011, em Niterói, por policiais militares.
O evento teve a participação da orquestra Som+Eu, do projeto social de educação musical do morro da Providência, na Zona Portuária do Rio.