Notícia
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Instituído pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) a partir da plataforma digital desenvolvida pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (PLID-MPRJ), o Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid) está em plena expansão pelo país. O sistema de armazenamento de dados e busca de informações chegou também ao Ministério Público do Estado da Bahia.
Em evento realizado na sede do MP baiano, na segunda-feira (24/04), o PLID foi apresentado aos representantes de vários órgãos públicos a fim de estabelecer uma rede de colaboração que alimente o banco de dados do estado. O MP da Bahia está elaborando um termo de cooperação e, em 30 dias, o Sinalid deverá estar em funcionamento no estado.
Para a assessora de Direitos Humanos e Minorias do MPRJ, promotora de Justiça Eliane de Lima Pereira, a expansão do PLID atende a uma demanda crescente na sociedade brasileira. Segundo ela, a proposta de ampliação da ferramenta para além do âmbito regional foi feita pelo procurador-geral de Justiça do MPRJ, Eduardo Gussem, ao CNMP e órgãos do poder judiciário, como o Ministério da Justiça, e representa uma oportunidade de aplicação de grandes benefícios sociais, em todo o país, gerados pelo programa.
No Rio de Janeiro, o programa alcançou uma média de duas localizações por dia entre os anos de 2013 e 2016 (média anual superior a 700), período em que o Estado registrou uma média de seis mil desaparecimentos por ano. Nos últimos quatro anos, foram 26 mil pessoas desaparecidas registradas. Pioneiro no MPRJ, o sistema já foi exportado para os MPs de São Paulo, Amazonas e Pará.
(Dados coletados diariamente)