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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) completou em 2020 dois anos da iniciativa de coleta de papeis da instituição para fins de reciclagem, totalizando ao longo do período mais de 27 toneladas de papéis reciclados.
Ao todo, foram eliminadas 6.902 caixas de arquivo, desocupando 165 estantes e liberando aproximadamente 1035 metros lineares de espaço. Para se ter uma ideia, a Gerência de Arquivo/MPRJ estima que o volume reciclado pela instituição representa uma economia de 2.2 milhões de litros de água se comparado ao que seria utilizado na fabricação da mesma quantidade de papel tradicional. Entre 400 e 800 árvores foram poupadas.
Os documentos recolhidos para reciclagem ficam antes armazenados sob a custódia da Gerência de Arquivo – são predominantemente documentos administrativos, guias de remessa, cópias, entre outros, cujos prazos de guarda já transcorreram. Todo papel selecionado para coleta e eliminação é previamente analisado e autorizado a ser descartado pela Comissão Permanente de Avaliação de Documento (CPAD/MPRJ). Os documentos também são previamente submetidos ao processo de trituração.
Segundo o Núcleo de Sustentabilidade, a gestão de resíduos propõe-se a reduzir o desperdício, a promover o reaproveitamento e a reciclagem dos materiais (papel e plástico, principalmente) utilizados nas rotinas administrativas do MPRJ. "A realização correta da coleta seletiva beneficia o meio ambiente, promove a inclusão social e o aumento da renda dos catadores de materiais recicláveis que participam da cooperativa", destaca a servidora Andrea de Mello, do Núcleo de Sustentabilidade.
O promotor de Justiça André Dickstein, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Meio Ambiente (CAO Meio Ambiente/MPRJ), ressalta que em um momento de escassez de recursos, de mudanças climáticas, entre outras graves crises naturais, é fundamental que as administrações públicas atuem de maneira firme, tanto no sentido de exercer seu papel de comando e controle como no de estimular e induzir a boas práticas. "As administrações públicas precisam liderar pelo exemplo, fazer o dever de casa, portanto trabalhar no sentido de construir edifícios com eficiência energética, reduzir o uso de recursos naturais, gerir bem os seus resíduos. E nesse sentido está de parabéns o Ministério Público do Rio, que por meio de sua comissão de gestão ambiental vem realizando um trabalho extremamente importante de direcionar os seus resíduos sólidos, seus papeis recicláveis, para cooperativas de catadores", comenta Dickstein.
Toda a coleta e reciclagem do material fica a cargo de cooperativas de catadores, sem qualquer custo para a instituição. Diante dos bons resultados, a Gerência de Arquivo informou que está concluindo a fase de convocação de novas cooperativas para firmar outro Termo de Compromisso com o MPRJ.
(Dados coletados diariamente)