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O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, apresentou nesta terça-feira (06/10), ao conselheiro Silvio Amorim, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a plataforma digital “MPRJ em Mapas”, gerida pela Coordenadoria de Análises, Diagnósticos e Geoprocessamento (CADG/MPRJ) e o projeto “Farol”, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas (CENPE/MPRJ). Este foi o último dia de visita ao MPRJ feita pelo conselheiro, que tem viajado pelo país para conhecer novas experiências de gestão adotadas no âmbito ministerial. Na segunda-feira (05/10), ele conheceu outros projetos como o “Parquet Digital”, “Radar” e “Integra Judicial”.
Durante a apresentação das ferramentas, Eduardo Gussem destacou que a administração superior do MPRJ adota os conceitos de governo aberto, que contemplam transparência, integridade, participação cidadã, tecnologias e inovação.
“Desta forma, temos desenvolvido projetos que se utilizam de recursos tecnológicos avançados para alcançar estes objetivos e prestar um melhor serviço à população. É inegável que precisamos nos enxergar para aperfeiçoar nossa atuação e, desta maneira, temos trabalhado fortemente na integração de diferentes dados que possam auxiliar a atuação dos membros”, afirmou o PGJ.
Silvio Amorim, que é presidente das Comissões de Controle Administrativo e Financeiro e de Enfrentamento da Corrupção do CNMP, assistiu à apresentação dos projetos feita pelo promotor de Justiça Sidney Rosa da Silva Júnior, coordenador do CADG/MPRJ, e pela coordenadora do CENPE/MPRJ, Joana Monteiro.
“É fundamental para a atuação do Ministério Público que existam iniciativas como estas, que verifiquei nos dois dias em que estive no MPRJ. É elogiável a visão estratégica e a inovação das propostas, que têm como objetivo o aperfeiçoamento da atuação ministerial por meio da aplicação de ferramentas tecnológicas. Eu ainda não tinha visto um trabalho assim”, declarou o conselheiro.
MPRJ em Mapas
O “MPRJ em Mapas” é um conjunto de ferramentas e plataformas de análise, diagnóstico e georreferenciamento focadas na construção e visualização de conhecimento instrumental para a atividade-fim do MPRJ, reunindo em sua equipe estatísticos, geógrafos, desenvolvedores de software e de inteligência artificial, designers e analistas de Business Inteligence. O trabalho é voltado para a criação de conhecimentos a partir do cruzamento de múltiplas bases de dados e da construção de ferramentas para compartilhamento de informações, gestão e diagnóstico de órgãos de execução.
Farol/MPRJ
O projeto, dividido em três eixos (Medição, Apoio ao Uso e Transparência para a Sociedade), busca incentivar, através de uso de evidências científicas, uma atuação mais resolutiva e transparente por parte das Promotorias de Justiça, valorizando o uso de dados no processo de tomada de decisão. O Eixo Medição avalia uma série de indicadores para medir os produtos, resultados e atribuições existentes nas Promotorias. O eixo Apoio ao Uso procura incentivar os membros a acompanharem as informações oferecidas pelos relatórios de monitoramento da ferramenta, de forma a criar um ambiente ativo de uso de informações para a tomada de decisões. Já o eixo Transparência busca estabelecer um processo de transparência ativa dos resultados da atividade-fim do MPRJ, aprimorando o diálogo com a sociedade.
(Dados coletados diariamente)