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MPRJ obtém prisão de Marcinho Bombeiro e comparsa por tentativa de homicídio
Publicado em Wed Oct 23 10:51:03 GMT 2019 - Atualizado em Wed Sep 16 17:42:17 GMT 2020

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 3ª Central de Inquéritos, obteve junto à 1ª Vara Criminal de Belford Roxo a prisão temporária do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Belford Roxo, Marcio Cardoso Pagniez, o “Marcinho Bombeiro”, e de um comparsa por tentativa de homicídio. O político foi preso nesta terça-feira (22/10) por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e da 54ª Delegacia de Polícia.

De acordo com a representação, Marcinho Bombeiro e seu comparsa se dirigiram ao bairro Andrade de Araújo, em Belford Roxo, na madrugada do último dia 15/10, e efetuaram disparos de arma de fogo contra três rapazes que se recusaram a entrar em seu carro. O cúmplice está sendo procurado pela Polícia Civil.

O MPRJ, por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), denunciou, em dezembro de 2018, “Marcinho Bombeiro” e os irmãos Arilson Lopes de Amorim, Dalton Luís Lopes de Amorim e Mauricio Lopes de Amorim pelas mortes de Bruno de Paula Silva e Lucas Patrick da Silva Gomes, atingidos por disparos de fogo em abril de 2017, no bairro Heliópolis, também em Belford Roxo. De acordo com a denúncia, o grupo, conhecido como “Tropa do Marcinho”, fazia parte de uma milícia atuante no bairro Andrade de Araújo e já havia proferido ameaças de morte contra as vítimas, em razão de serem usuárias de maconha, agindo com extrema violência e ostentando armas de fogo de grosso calibre pela localidade.

O político se afastou do cargo de presidente da Câmara em setembro deste ano, após uma operação do GAECO/MPRJ e da Polícia Civil cumprir mandados de busca e apreensão na Casa Legislativa e nos endereços dos quatro denunciados pelo duplo homicídio. 

Na madrugada do último dia 15/10, de acordo com as investigações da 54ª DP, ele e seu comparsa dirigiram-se ao local onde encontrava-se o irmão de uma das vítimas dos homicídios de 2017, junto a dois amigos e, após solicitarem que os rapazes entrassem no carro e não serem atendidos, abriram fogo contra os jovens. Um deles, baleado no rosto, foi até a 54ª Delegacia de Polícia e fez a denúncia contra o vereador e seu cúmplice no crime. Foi decretada, também, sua prisão preventiva na ação penal movida pelo GAECO/MPRJ.


Conheça o trabalho do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRJ até 2018

Por MPRJ

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