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Idoso e Pessoa c/Deficiência
MPRJ promove evento "Paralimpíadas - uma história a contar"
Publicado em Tue Sep 17 18:01:30 GMT 2019 - Atualizado em Wed Sep 18 12:28:16 GMT 2019

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Idoso e à Pessoa com Deficiência (CAO Idoso/MPRJ) e da Comissão Permanente e Multidisciplinar de Acessibilidade (CPMA) promoveu, nesta segunda-feira (16/01), o evento “Paralimpíadas - Uma História a Contar”. Com a presença de atletas paralímpicos, o encontro discutiu a importância do esporte na inclusão social, acessibilidade arquitetônica em grandes eventos e acessibilidade no ambiente de trabalho.

O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, afirmou que o MPRJ busca colocar em discussão pautas relacionadas às pessoas com deficiência, através de eventos como este. “Quando a constituição fala na construção de uma sociedade livre, justa e solidária, passa exatamente por este momento que vivemos aqui hoje”, comentou Gussem, que acrescentou: Temos muito orgulho de verificar esse auditório repleto de pessoas para ver esses atletas falando suas experiências, determinação, resiliência, e luta diária até conquistar essas medalhas. São vencedores”.

A subcoordenadora do CAO Idoso e Pessoa com Deficiência/MPRJ, Renata Scharfstein, destacou o trabalho realizado pela Comissão Permanente Multidisciplinar de Acessibilidade (CPMA/MPRJ) para aprimorar a questão da acessibilidade na instituição. Ressaltou, ainda, que a transformação depende de uma mudança de atitude da sociedade. “A Paralimpíada do Rio foi um marco na inclusão, principalmente para quem não tem deficiência, que passa a ver com outros olhos e perceber que a deficiência é da sociedade e não das pessoas. A sociedade que cria barreiras e não consegue pensar nas melhores formas de se adaptar para que as pessoas possam mostrar o seu potencial, e todos têm o que mostrar, só precisam de uma sociedade inclusiva. E a obrigação de abrir essas portas é de todos nós”, avaliou.

A coordenadora do CAO Idoso/MPRJ, Cristiane Branquinho, complementou: “Hoje, estamos aqui para aprender um pouco mais, ouvir mais. O Ministério Público está no caminho certo, estamos trabalhando com afinco visando derrubar essas barreiras e tornar a sociedade mais justa e acessível”, disse.

Confira os temas debatidos nas rodas de conversa

A participação da artista plástica Aline Braga, tetraplégica que usa a boca para pintar, foi outro dos destaques do evento. Ela é uma das autoras da exposição ‘A arte é para todos’ que ocupa, atualmente, o corredor cultural do MPRJ. No campo da experiência, foram montados, no foyer do edifício-sede do MPRJ, dois ambientes de trabalho – um acessível e outro não. Utilizando cadeiras de rodas, óculos para ofuscar a visão e outros acessórios, os presentes puderam vivenciar como alguém com deficiência se relaciona com uma estação de trabalho acessível, que contava com tecnologia assistiva, e os obstáculos em uma não acessível.

 

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