Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Barra do Piraí, participou nesta segunda-feira (15/04), da audiência de instrução e julgamento, na 2ª Vara Criminal daquela Comarca, que analisou a denúncia oferecida pelo MP fluminense à Justiça contra Christiane de Oliveira Laport por abandono de incapaz e ocultação de cadáver.
De acordo com a ação penal, Christiane abandonou, por diversas vezes, sua filha Júlia Laport Quintanilha, de 11 anos, diagnosticada com a “Síndrome de West”, doença mental que causa um atraso considerável no nível cognitivo. “A situação de perigo era notória e flagrante em razão da “Síndrome de West” – doença gravíssima que ocasiona epilepsia de difícil controle e deficiência mental grave – que acometia a vítima, cujo nível cognitivo correspondia a de uma criança de 6 a 8 meses, necessitando, portanto de cuidados diários e contínuos para evitar intercorrências tais como sufocamentos após crises convulsivas e aspiração de vômito”, diz a denúncia.
A morte de Júlia ocorreu em julho de 2018, em uma das muitas situações de abandono. O corpo de Júlia, contudo, só foi encontrado pela polícia em janeiro deste ano, dentro de uma mala, abandonada no meio da mata em um terreno em Ipiabas, distrito de Barra do Piraí. Por ter ajudado Christiane a esconder o corpo de Júlia, Carlos Rhamon Manoel Ferreira, padrasto de Júlia, foi denunciado pelo crime de ocultação de cadáver.
Christiane está presa desde o início das investigações, enquanto Carlos Rhamon responde ao processo em liberdade.
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