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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), participou, na terça-feira (31/07), do último dia de programação do ciclo de palestras coordenado pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). O evento, realizado no auditório Gebes Medeiros, foi aberto pelo procurador-geral de Justiça, Carlos Fábio Braga Monteiro, que destacou a importância do tema abordado pelo gerente de Inteligência Prisional da CSI/MPRJ, Leonardo Silveira Franceschin, palestrante convidado.
O especialista detalhou a guerra entre facções por disputa de território no Rio, apontando o crescimento de organizações criminosas com a inclusão de novos membros e a ligação entre políticos e líderes com internos do sistema prisional.
"Todo tipo de aprimoramento é valioso na unificação do conhecimento acerca das facções instaladas não só no Amazonas ou no Rio de Janeiro, mas em todo o país. Os problemas registrados nestas praças podem ser definidos como embriões do que acontece no Brasil como um todo. Daí a importância da troca de informações com outras unidades do MP, para prevenir e desenvolver metodologias próprias de investigação e acompanhamento dessas organizações, a fim de evitar sua instalação definitiva no Estado", declarou Franceschin.
Ao longo da exposição, o público pode fazer perguntas e esclarecer dúvidas sobre a formação das principais facções atuantes, as influências que elas têm dentro e fora dos presídios, e o perfil de atuação nas comunidades do Rio de Janeiro.
Compuseram a mesa de debates o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Inteligência, Investigação e Combate ao Crime Organizado (CAO-Crimo), procurador de Justiça Mauro Veras Bezerra, e a coordenadora do Ceaf, promotora Wandete de Oliveira Netto. Além da presença membros e servidores do MP-AM, também participaram do curso membros do Ministério Público Federal (MPF), das polícias Civil e Militar do Estado do Amazonas, da Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai) e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
(Dados coletados diariamente)