O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) sediou, nesta quinta-feira (07/12), o almoço de confraternização de Natal promovido pelo Centro dos Procuradores de Justiça (Ceprojus/MPRJ). O evento, já tradicional, foi mais uma vez realizado no edifício-sede do MPRJ, reunindo cerca de 130 procuradores de Justiça, entre ativos e inativos. O encontro contou com a presença do procurador-geral de Justiça do Estado do Rio, Eduardo Gussem, que ressaltou a importância da iniciativa.
 
“Esse almoço já integra o calendário oficial do MPRJ. E a procuradora de Justiça Maria do Carmo dos Santos Casa Nova, presidente do Ceprojus, foi muito feliz ao trazer este encontro para o Foyer do 9º andar da nossa sede. Foi um passo importantíssimo para nossa integração. Aqui, além da confraternização, temos a oportunidade de reunião e reflexão de todos aqueles que fazem do MPRJ essa instituição especial, por sua atuação”, afirmou o PGJ, que aproveitou a proximidade do final de ano para fazer um balanço das atividades. “Para nós, 2017 foi um ano, sobretudo, de muito aprendizado e reestruturações. Tenho certeza de que em 2018 nós, já devidamente ambientados e com as estruturas devidamente montadas, teremos um salto grande de qualidade na prestação de nossos serviços à sociedade”, concluiu.
 
A presidente do Ceprojus/MPRJ também destacou a singularidade do encontro. “Este evento foi criado especialmente para a confraternização dos procuradores, e faço questão de que ele seja realizado aqui no MPRJ, que é a nossa casa. Nosso trabalho é muito solitário, com cada um desses profissionais atuando nas suas respectivas Câmaras. É indispensável este encontro, reunindo todos os colegas. Por isso, também, todos os anos o Ceprojus promove reuniões, palestras e eventos”, pontuou Maria do Carmo dos Santos Casa Nova.
 
O corregedor-geral do MPRJ, Pedro Elias Erthal Sanglard, destacou que o almoço é bem mais que uma confraternização. “O mais importante é que ele congrega os procuradores inativos com os que estão em atividade. Essa é uma parceria vital, como a que existe com o Conselho de Decanos da Corregedoria, onde verdadeiros ícones da instituição, com toda sua experiência, orientam os novos colegas na tomada de decisões por vezes difíceis, que fazem parte do cotidiano”, descreveu, apontando que o maior desafio do MPRJ é lutar pelos seus direitos. “Falo de garantir conquistas teoricamente já estabelecidas. Há, neste momento, um movimento de resistência para retirar as prerrogativas do Ministério Público que garantem sua atuação no combate à corrupção e aos abusos do poder econômico e político que ameaçam os direitos básicos da sociedade.”
 
Presidente da Associação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Amperj), o promotor de Justiça Luciano Oliveira Mattos, concordou. “É fundamental que todos nós tenhamos essa oportunidade de, ao final de cada ano, fazer estes encontros, pois eles fortalecem nossos vínculos e a própria instituição. É o momento de refletir sobre o ano que passou e já começar a pensar em 2018. Particularmente, vivo a expectativa de que seja um ano mais tranquilo, com menos ataques ao Ministério Público por segmentos do meio político, justamente em função da nossa atuação em operações transformadoras, como a Lava-Jato”. 
 
Ex-procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, o subprocurador-geral de Justiça de Relações Institucionais e Defesa de Prerrogativas, Marfan Martins Vieira destacou que, mais do que uma simples confraternização entre colegas, o almoço promovido pelo Ceprojus é um momento de real e imprescindível interação entre gerações. “Fiz questão de parabenizar, ainda há pouco, a procuradora Maria do Carmo pela iniciativa do evento, que é uma oportunidade de reviver, reencontrar a velha guarda do MPRJ. Essas são pessoas que, com sua dedicação, ajudaram a construir essa instituição como hoje a conhecemos, tão poderosa”. 
 
A procuradora de Justiça Maria da Conceição Lopes de Souza Santos, coordenadora do CAO Procuradorias/MPRJ, era uma das mais entusiasmadas na confraternização. “Toda iniciativa de natureza compartilhada atende a uma demanda coletiva. Essa cultura do encontro entre procuradores, felizmente, já existe há alguns anos. É um momento de fortalecimento do Ministério Público, como um todo. Agrega colegas que contribuíram e se dedicaram a esta casa. Isso só engrandece a instituição: eles são verdadeiras colunas, pilastras fundamentais do MPRJ. Toda instituição que cultua sua história é bem assentada, se orienta no tempo e é capaz de se renovar para enfrentar desafios novos”.