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GAECO e Polícia Civil desarticulam quadrilha em Resende
Publicado em Thu Oct 27 10:51:19 GMT 2016 - Atualizado em Sat Nov 05 13:33:51 GMT 2016

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil deflagraram a operação “Vou de táxi”, para cumprir 17 mandados de prisão preventiva e 31 de busca e apreensão contra uma quadrilha de traficantes que atua em Resende, região Sul Fluminense.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Resende. Até o fim da manhã desta quinta-feira (27/11), 15 dos 17 denunciados foram presos e cinco menores apreendidos. Todos foram levados para  89ª DP. A ação, que também apreendeu 20 Kg de maconha e 300 munições de calibre restrito 9mm, contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MP e da Polícia Militar.

De acordo com a denúncia oferecida à Justiça, as investigações começaram após a apreensão de dois adolescentes com papelotes de cocaína em um táxi. Embora inicialmente arrolado como testemunha, a investigação apurou que o taxista Rondineli Pereira Ferreira era integrante da quadrilha, pois contava com a confiança dos traficantes locais e era contratado com frequência para o transporte de drogas e criminosos. A caracterização do veículo como táxi servia para reduzir a suspeita da polícia.

Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça confirmaram o envolvimento entre o taxista e o traficante Erico Silva de Souza e permitiram identificar outros integrantes da quadrilha e seu modo de operação. Talita Gomes Pereira (Poka) e Lucas Alberto Nascimento (Macetinho) foram responsabilizados por trazer drogas e armas da comunidade Nova Holanda, no Rio de Janeiro, para o município de Resende. Para isso, eles utilizavam adolescentes como mulas no transporte por ônibus convencionais.

Alguns desses menores foram autuados em flagrante, após monitoramento pela polícia. Outros denunciados são acusados de comercializar as drogas nos bairros Paraíso, Castelo Branco e Surubi. As investigações também identificaram um traficante ligado ao grupo que, mesmo preso, continuava a comercializar entorpecentes por celular.

Processo nº 0004433-48.2016.8.10.0045

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