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Em homenagem ao Dia da Luta Antimanicomial, comemorado no dia 18/05, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso (IERBB/MPRJ), realizou, nesta sexta-feira (10/05), o evento “Álcool e Drogas: Inclusão e Tratamento”. O promotor de Justiça Átila Pereira de Souza, Chefe de Gabinete interino, esteve presente e representou o Procurador-Geral de Justiça, Luciano Mattos. Ao iniciar o evento, Átila Pereira de Souza ressaltou a emergência da adoção do debate sobre o tema na instituição.
Na mesa de abertura, as promotoras de Justiça Carolina Senra e Renata Scharfstein, coordenadoras do CAO Cível/MPRJ; Denise Vidal, coordenadora do CAO Saúde/MPRJ e Elisa Macedo, coordenadora do CAO Pessoa Idosa salientaram a importância do evento para a sociedade e para a instituição. A programação do encontro contou com palestras sobre os desafios no cuidado de pacientes de substâncias psicoativas; relatos sobre a abordagem e o papel do MPRJ com dependentes químicos, além de relatos de experiências no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
O médico psiquiatra do Núcleo de Apoio Técnico Multidisciplinar (NATEM/MPRJ), Sebastião Félix Júnior, trouxe em sua fala o papel do MP e como casos de dependência química chegam à instituição. “É importante destacar que o MP não trata somente de questões criminais. O MP, desde a Constituição de 1988, atua nos direitos individuais, com relação ao idoso e a pessoas com dependência também. Esses casos, quando chegam da Ouvidoria para a gente, têm vários canais e percursos. No NATEM/MPRJ fazemos visitas, vamos ao local, analisamos a situação de forma completa, quando se trata de pessoa em situação de risco”, afirmou o médico.
Já a assistente social Rita de Cássia Cavalcante Lima, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mostrou o desafio e os cuidados dos profissionais da saúde em municípios do interior do Rio de Janeiro, evidenciando como esses profissionais têm um papel fundamental e individual no cuidado dos usuários. Além disso, destacou a importância do debate para a efetivação da política antimanicomial.
Compôs a mesa, também, a médica psiquiatra do NATEM/MPRJ, Magaly Nöel, que intermediou os debates, trazendo sua experiência na RAPS do Município de São Paulo no tratamento de usuários da Cracolândia. Por fim, Lídia Marins Teixeira, psicóloga do Centro de Atenção Psicossocial AD Miriam Makeba, compartilhou sua experiência profissional com usuários do serviço, esclarecendo sobre a Política de Redução de Danos.
No Foyer do edificio-sede do MPRJ estavam expostas oficinas de usuários do CAPS AD que criam artefatos manuais como trabalhos terapêuticos.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)