O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e Juventude de Campos dos Goytacazes, em conjunto com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), realizou, na tarde da quarta-feira (25/10), Simpósio com a participação de gestores públicos e integrantes da rede de proteção infantojuvenil. No encontro, foram debatidas questões relativas ao atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, com enfoque nos serviços disponibilizados pelo Centro de Atendimento ao Adolescente e à Criança (CAAC), que completa, neste mês de outubro, dois anos de atividades.

Tendo como tema central “CAAC – 2 anos de desafios e conquistas”, o evento, realizado na sede do MPRJ/CRAAI Campos, foi aberto pela titular da PJTCIJ de Campos, promotora de Justiça Anik Rebello, e contou com a presença do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, e do presidente da FMS, Arthur Borges, além de representantes de hospitais da rede pública e privada, diretores de unidades escolares e professores. Quatro painéis foram apresentados, contendo temas relativos à importância da integração da rede de proteção e alinhamento com o fluxo de funcionamento do equipamento. Além da promotora, participaram como expositores representantes do Centro de Atendimento ao Adolescente e à Criança Vítima de Violência Sexual (CAAC), do Programa Saúde na Escola da Secretaria Municipal de Educação e do Conselho Tutelar.  

O encontro marcou a segunda etapa de avanços na oferta dos serviços disponibilizados pelo CAAC com intuito de fomentar a ampliação da divulgação dos serviços, entre outros componentes da rede de proteção integral infantojuvenil. Desde a sua inauguração, mais de 400 crianças e adolescentes foram atendidos no Centro, que reúne em um único espaço assistência multidisciplinar, incluindo atendimento médico, acolhimento psicossocial, exames periciais e, em breve, passará a contar com a coleta de escuta especializada realizada pela Polícia Civil em suas instalações, já preparadas para este fim.

"A ampla divulgação da existência dos serviços especializados nos ambientes escolares, espaços comunitários e núcleos de atendimento à saúde, buscada por meio deste evento, é um fator fundamental para garantir que o CAAC contribua para encorajar as vítimas a buscarem socorro, favorecendo a interrupção do ciclo de violência contra crianças e adolescentes", pontuou a promotora de Justiça Anik Rebello.

Por MPRJ