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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria-Geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana (COGEPDPH/MPRJ), inaugurou, nesta sexta-feira (23/06), no Corredor Cultural de seu edifício-sede, a exposição 'Dignidade', que busca ressaltar de forma enfática a relevância dos direitos humanos e da do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. A exposição conta com a curadoria dos artistas Marcelo Valle e Omarcca e apresenta obras de 30 expositores, que abordam temas como igualdade, inclusão, diversidade, combate à discriminação e proteção dos direitos fundamentais. Através da expressão artística, a exposição busca estimular reflexões e debates sobre questões relevantes para a sociedade atual.
"Cabe ao Ministério Público a defesa de direitos transindividuais. Isso também é assegurado na Constituição da República. A exposição hoje inaugurada ilumina, através da arte, o verdadeiro sentido da dignidade humana, que possui uma abrangência ampla, que não se esgota na abordagem positivista", destacou o subprocurador-Geral de Justiça de Administração, Eduardo Lima Neto.
Para a procuradora de Justiça Patrícia Leite Carvão, coordenadora da COGEPDPH, a exposição é uma forma de dar visibilidade a pautas importantes e sobretudo abrir espaço para manifestações artísticas plurais, aproximando o Ministério Público da sociedade: " o impacto produzido pela linguagem artística é uma maneira de sensibilizar o olhar e nos convocar para o enfrentamento de violações de direitos fundamentais que, de alguma forma, comprometem a dignidade das pessoas, algo vital para qualquer cidadão. Acredito que a promoção da dignidade por meio da arte pode gerar conscientização e dar início à uma mudança cultural, com ações em prol de uma sociedade menos intolerante e mais justa.", defendeu.
"A arte é um campo essencial que aborda questões como as dos povos indígenas, dos povos negros, das mulheres e da educação. É um espaço que busca representar e dar voz a esses grupos que, muitas vezes, são marginalizados. A participação desses 30 artistas, que incluem homens, mulheres, pessoas trans, imigrantes, é uma forma de buscar representatividade em um espaço de justiça. O objetivo é utilizar a arte como uma ferramenta para desafiar estereótipos, combater a discriminação e promover a empatia", ressaltou Marcelo Valle.
Inspirada pela força nordestina feminina de sua família na construção de suas obras, a artista Bianca Branco destacou a importância da exposição: "É vital para que possamos refletir sobre nossas diferenças, nossas singularidades, nossa força. A arte tem o poder de despertar indignação, criar sentimentos e promover reflexões. Através de nossa arte, queremos criar novos imaginários, novas possibilidades para que pessoas como nós possam viver com mais dignidade na sociedade”.
As obras estarão disponíveis para o público até o dia 31 de julho, no Corredor Cultural da sede do MPRJ (Avenida Marechal Câmara, 370 Centro do Rio), das 9h às 17h.
Por MPRJ
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