Notícia
Notícia
A 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área de Bangu, a Divisão de Busca e Recaptura (RECAP/OP), e a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SSISPEN/SEAP) desencadearam, na quarta-feira (10/05), a operação Bingo. Na ação, agentes da SEAP prenderam Mateus de Melo Bezerra, vulgo “BB da Nova Holanda”, acusado pelo MPRJ à Justiça de participar do assassinato do inspetor de Polícia Penal Alexsander Fernando Galdino Moura, em 2021.
Contra o denunciado havia quatro mandados de prisão deferidos pela 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias e de Itaboraí por roubo, extorsão, homicídio e tráfico de entorpecentes. Com passagem pelo sistema penitenciário de 2017 a 2020, Mateus foi encaminhado para a 60ª delegacia de polícia.
No momento da prisão, o denunciado estava em posse de uma pistola. Ele foi encontrado pelas equipes em sua casa, na Vila Centenário, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. De acordo com as informações acompanhadas pela SEAP, Mateus permanecia cometendo crimes a mando do tráfico de drogas no Parque das Missões, reduto influenciado pela mesma facção criminosa que controla os Complexos da Penha e do Alemão.
Na madrugada do dia 20 de agosto de 2021, Alexsander, que era lotado no Presídio Evaristo de Moraes, em Benfica, Zona Norte do Rio, foi abordado e morto por criminosos, na Rodovia Washington Luiz, no bairro Jardim Primavera, em Duque de Caxias. Seu corpo foi encontrado às margens da rodovia. De acordo com as apurações, durante a abordagem da quadrilha, os criminosos perceberam que a vítima estava armada e efetuaram diversos disparos contra o policial. Galdino estava acompanhado de duas amigas no momento do crime.
Segundo investigações realizadas pela DHBF, em conjunto com a Delegacia de Itaboraí (71ª DP), a quadrilha a qual Mateus fazia parte, agia de forma violenta durante roubos de veículos, mantendo as vítimas em cárcere privado e cometendo extorsões. Na rodovia, eles escolhiam modelos de luxo e conduziam as vítimas para dentro de comunidades mantendo-as em cárcere por horas, após fornecer senhas de cartões para compras, saques e transferências bancárias.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)