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O procurador de Justiça Antonio José Campos Moreira assumiu, nesta quinta-feira (13/10), o cargo de procurador-geral de Justiça, em respeito às regras da eleição destinada ao provimento referente ao biênio 2023/2025. Luciano Mattos, o atual PGJ, se desincompatibilizou da função para concorrer à recondução. Antônio José conduzirá a instituição pelos próximos dois meses. A votação será realizada no dia 12 de dezembro. Também se candidataram ao cargo de PGJ Leila Machado Costa e Somaine Patricia Cerruti Lisboa.
"Estou assumindo a chefia institucional hoje, como decano do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), em virtude do afastamento do procurador-geral Luciano Mattos, que concorrerá à recondução ao cargo. Eu pretendo, nesse curto período, exercer a chefia do Ministério Público com serenidade, equilíbrio e firmeza, dando prosseguimento aos projetos já em curso, sem prejuízo de outras iniciativas que eventualmente se façam necessárias durante esses dois meses", afirmou Antonio José, que assim definiu sua forma de atuação na função pelos próximos 60 dias.
Chefe do MPRJ, o procurador-geral de Justiça, nomeado pelo governador do Estado, é indicado a partir de uma lista tríplice, formada pelos três concorrentes que obtiverem a maior votação na eleição, para cumprir mandato de dois anos. É permitida uma recondução ao cargo. Elaborada a lista, a mesma será remetida ao governador do Estado pelo Presidente do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, no dia 1º de janeiro de 2023. O novo PGJ tomará posse, em sessão solene do Órgão Especial, para mandato de dois anos, a ser exercido entre 17 de janeiro de 2023 e 16 de janeiro de 2025.
Currículo
Antonio José ingressou no MPRJ em 1987, através do VI Concurso Público para ingresso na classe inicial da carreira do Ministério Público do Rio. Atualmente, é titular da 1ª Procuradoria de Justiça junto à 2ª Câmara Criminal do TJRJ. O procurador-geral em exercício já foi subprocurador-geral de Justiça (no período de 2009/2012), assessor-chefe da Assessoria de Assuntos Institucionais (2003/2009), assessor-chefe da Assessoria de Atribuição Originária Criminal (2007/2009), e coordenador da primeira formação do grupo das Centrais de Inquérito (1995/1996), além de chefe de Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça em 1994 e 1995, quando foi responsável pela operação do MPRJ que estourou a fortaleza do maior bicheiro da época, Castor de Andrade, em Bangu.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)