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MPRJ obtém condenações no julgamento de 17 réus da Operação Irmandade
Publicado em Thu Dec 02 19:42:54 GMT 2021 - Atualizado em Thu Dec 02 19:42:38 GMT 2021

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça junto ao III Tribunal do Juri de Niterói, obteve as condenações de réus denunciados em decorrência da Operação Irmandade, deflagrada em 2012, em diversos municípios do interior estado. Walber de Oliveira Pinto, chefe do bando, foi condenado a 28 anos e oito meses de reclusão e, Alexandre Alberto Araújo, a 23 anos e oito meses de reclusão, ambos em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado contra Mere Elen da Silva Talon, executada a tiros no dia 3 de novembro de 2011, em um bar no Município de Cardoso Moreira, na Região Norte do estado.     

Walber e Alexandre também foram condenados por associação criminosa armada, contravenção do jogo do bicho, crime contra a economia popular e coação de testemunhas durante a tramitação do processo. Tais condenações ocorreram, em Plenários do Tribunal do Júri, nos dias 04, 11 e 29 de novembro.   

O processo é originalmente da Comarca de Italva/Cardoso Moreira, mas os julgamentos foram desaforados para o Tribunal do Júri de Niterói.   

Também foram condenados por associação criminosa armada, Weviton Wagner Silveira de Souza, a dois anos e dois meses de reclusão, Paulo Cesar Barcelos de Moraes, a dois anos e oito meses de reclusão, Matheus De Oliveira Henrique Pinto, a dois anos e oito meses, Valdeir de Oliveira Pinto, a três anos de reclusão, Cilas Guiomar da Silva, a dois anos e oito meses de reclusão, e Juliana Boechat Teixeira Froes, a dois anos e oito meses. Pela mesma acusação de associação criminosa, o júri absolveu três réus, por pedido do Ministério Público.

O Conselho de Sentença também condenou outros réus por contravenção do jogo do bicho, por crime contra a economia popular e por posse de arma de fogo. Contudo, os réus tiveram a pena extinta em razão da ocorrência da prescrição.   

Os acusados Waldemar de Souza Pinto e Marcelo Nogueira Barbosa, por terem falecido, tiveram a punibilidade extinta. Já Rubenique Carvalho Gonçalves teve o processo desmembrado e foi condenado a 18 anos de reclusão, em janeiro de 2015, pelo Tribunal do Júri da Comarca de Campos dos Goytacazes, por participação no homicídio de Mere Elen e associação criminosa.   

Com a realização dos três Plenários em Niterói, todos os denunciados do processo foram julgados. O processo será devolvido para a Comarca de origem e das decisões cabem recursos.

Processo: 0004327-54.2011.8.19.0080     
Processo: 0006073-54.2011.8.19.0080   

Por MPRJ

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