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Em reunião realizada na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (05/05), integrantes do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (CAO Criminal) do MPRJ, representantes da concessionária Light Serviços de Eletricidade S/A, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) e da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) deram início a tratativas com o objetivo de somar forças no combate mais eficaz ao furto de energia no Estado.
As promotoras de Justiça Somaine Patrícia Cerruti Lisboa e Roberta Maristela Rocha dos Anjos, coordenadora e subcoordenadora do CAO Criminal, receberam a equipe da Light, que exibiu uma apresentação, mostrando que mais de 20% de toda a energia furtada no Brasil se encontra na área de concessão da empresa e que esta prática representa perda de arrecadação de R$ 500 milhões por ano em impostos.
Segundo os representantes da Light, o furto de energia afeta tanto quem faz o popularmente conhecido “gato”, como quem paga as contas em dia. Este tipo de crime sobrecarrega a rede elétrica e, consequentemente, amplia a possibilidade de interrupções no fornecimento. Em 2016, as perdas geradas por furtos foram equivalentes ao consumo total de energia no Estado do Espírito Santo.
Os participantes da reunião foram unânimes em reconhecer a existência de um grande problema cultural no Rio de Janeiro e a necessidade de campanhas de conscientização da população quanto aos prejuízos causados pelos "gatos", com impactos ambientais como o aumento da geração térmica, inclusive.
(Dados coletados diariamente)