Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso (IERBB/MPRJ), do Núcleo de Apoio Técnico Multidisciplinar (NATEM/MPRJ), vinculado ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Idoso (CAO Idoso/MPRJ) e ao CAO Cível e de Tutela Coletiva da Pessoa com Deficiência, e da Coordenadoria de Mediação, Métodos Autocompositivos e Sistema Restaurativo (CEMEAR/MPRJ), realizou, na terça-feira (15/05), o evento “Alienação Familiar da Pessoa Idosa ”. O encontro ocorre no Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, comemorado em 15 de junho.
Realizado na modalidade virtual, promotores de Justiça, assessores e equipe multidisciplinar debateram temas como autonomia, garantia da proteção dos direitos da pessoa idosa e da pessoa com deficiência e conflitos familiares.
A coordenadora do CAO Idoso/MPRJ e do NATEM/MPRJ, promotora de Justiça Cristiane Branquinho, explanou sobre a atribuição do Ministério Público e comentou capítulos da cartilha "Alienação Familiar da Pessoa Idosa", elaborada por equipe técnica do NATEM/MPRJ. A promotora de Justiça também falou sobre a necessidade de fortalecer cada vez mais a atuação do MPRJ na proteção dos direitos da pessoa idosa e da pessoa com deficiência em situação de violência e vulnerabilidade social enfatizando a “necessidade de uma atuação multidisciplinar para a busca de soluções que promovam a proteção da pessoa em situação de vulnerabilidade”, disse.
O evento seguiu com a apresentação e análise de casos concretos em que foram identificados idosos em situação vulnerável devido a um conflito familiar. A coordenadora do CEMEAR/MPRJ, promotora de Justiça Roberta Rosa Ribeiro, observou os aspectos da mediação e defendeu a ideia de trabalhar os conflitos com a metodologia autocompositiva de forma precoce e concomitante. Para a coordenadora do CAO Cível e de Tutela Coletiva da Pessoa com Deficiência, promotora de Justiça Renata Scharfstein, é preciso trabalhar cada vez mais o tema, observando todos os atores envolvidos nos conflitos familiares.
A discussão suscitou recortes como violência doméstica, gênero e violações que podem configurar crimes. As promotoras de Justiça também responderam a perguntas enviadas pelo chat.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)