Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e Juventude da Comarca da Capital, instaurou inquérito civil para apurar o jogo Baleia Azul e retirar do ar as páginas virtuais que o veiculam.
No documento, a promotora de Justiça Paula da Fonseca Passos Bittencourt informa que coletou informações acerca do funcionamento do jogo em ambientes virtuais, a partir de notícia que recebeu da procuradora de Justiça Flávia Ferrer com o alerta de que o jogo estaria induzindo adolescentes russos ao suicídio.
Ela ressalta ainda que mortes de jovens em Minas Gerais, Rondônia e Mato Grosso podem estar ligadas ao Baleia Azul e que a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática já investiga o aliciamento de jovens no Rio de Janeiro.
O jogo consiste em trocas de mensagens em que um dos organizadores do grupo, ou "curador", envia uma série de 50 desafios a serem cumpridos. Entre as tarefas, fazer fotos assistindo a filmes de terror, automutilar-se desenhando baleias com instrumentos afiados em partes do corpo e ficar doente. Os desafios do Baleia Azul envolvem isolamento social, automutilação e incentivo ao suicídio de adolescentes e jovens. Instigar ou induzir ao suicídio é considerado crime pelo artigo 122 do Código Penal.
(Dados coletados diariamente)