Notícia
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO-MPRJ) e a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar (CI-PMERJ) deflagraram nesta quinta-feira (25/4) uma operação para desarticular uma quadrilha de traficantes com atuação nos municípios de Guapimirim e Teresópolis.
Foram expedidos mandados de prisão contra 11 denunciados, além de 31 de busca e apreensão nos municípios de Guapimirim, Duque de Caxias, Teresópolis e Rio. A operação acontece, ainda, nas comunidades do Jacaré, Mandela, Parque União, Nova Holanda, 5 Bocas e Pica-pau, que serviriam como entreposto para remessa de drogas e armas para Guapimirim. A ação conta com o apoio do Bope, Choque, BAC (Batalhão de Cães) e GAM (Grupo Aero-Marítimo), além de policiais do Grupo de Apoio a Promotores (GAP) de Teresópolis e a P2 do 30º BPM. Os mandados foram expedidos pelo juiz Rubens Soares Sá Viana Junior, de Guapimirim.
De acordo com a denúncia do GAECO-MPRJ, a quadrilha atuava na venda de drogas e armas nas localidades de Barreira, Lage, Limoeiro, Caneca Fina e Centro, todas localizadas em Guapimirim. Os produtos eram adquiridos no Rio de Janeiro e levados para Guapimirim, de onde também seguiam para Teresópolis, na região Serrana do Estado do Rio.
As investigações mostraram que a organização criminosa era comandada por Paulo Roberto Vasconcellos Júnior, conhecido como “Vascaíno”, que coordenava a venda e a distribuição dos entorpecentes e controlava a contabilidade da associação, além de ser responsável pelo recrutamento de “soldados”, “vapores” e “mulas”.
A maior parte das drogas distribuídas e vendidas pela associação seria fornecida por Gerson Roberto Willrich, que buscava o material ilícito em comunidades da Ilha do Governador, do Parque União, do complexo da Maré e na favela do Jacarezinho. Ele também seria o responsável pela redistribuição dos entorpecentes em Teresópolis.
Toda essa droga seria levada para Guapimirim pelo mototaxista Alexssandro da Costa Monteiro, vulgo “Romarinho”, e por Luiz Eduardo de Oliveira Coelho, o “Peixada”. O carregamento seria recebido pelos denunciados Rômulo Nascimento, Matheus Couto e Marlon Rodrigues, responsáveis pela redistribuição aos “vapores” e pela venda a bocas de fumo locais.
No terceiro escalão dessa organização criminosa, os denunciados Marlon Neif Andrade, Diego dos Reis Macedo e Thiago Anselmo atuariam como “mulas” e “vapores”. Eles seriam os responsáveis pelo transporte das drogas e pela venda direta dos entorpecentes.
Segundo a denúncia, o acusado Edson Coelho de Moraes, vulgo “CB Coelho”, valendo-se da condição de policial militar, era o responsável pelo transporte do material bélico entre o Rio e Guapimirim, com a finalidade de abastecer a associação criminosa.
(Dados coletados diariamente)