Notícia
Notícia
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e em parceria com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), realizam nesta quinta-feira (24/09) a operação “Fiegling”, para cumprir sete mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão contra integrantes de uma milícia de Nova Iguaçu. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.
De acordo com a denúncia, Danilo Dias Lima, vulgo “Tandera”, Lucas Leite dos Santos, vulgo “Pará”, José Magnus Martins Santa Rita, Michel de Carvalho Pereira, vulgo “Barba”, Júlio Cezar Nascimento dos Santos, Luiz Ricardo de Andrade Domingues, vulgo “Livinho”, e Daniel de Abreu Guarani, vulgo “Madruga”, fazem parte de uma milícia privada que atua nos bairros Cabuçu, Km 32 e Grão Pará, dentre outros, na localidade conhecida como “Estrada de Madureira”.
O grupo criminoso se vale de práticas como homicídios, extorsões, receptação, adulteração de sinal de veículo automotor e contrabando para obter vantagens patrimoniais e de domínio do território na região, conectando-se, ainda, a outras organizações criminosas atuantes em Santa Cruz, Campo Grande e Jacarepaguá. “Tandera” é apontado como o líder do grupo, sendo considerado o braço direito do miliciano “Ecko, líder da chamada “milícia de Santa Cruz”, organização criminosa atuante na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
No curso das investigações, os denunciados “Pará”, “Barba” e José Magnus foram presos em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, sendo que “Barba” encontra-se atualmente preso na penitenciária Bandeira Stampa. As interceptações telefônicas que embasaram a denúncia também levaram às prisões de Gabriel de Abreu Guarani, Fagner do Vale Cherem e Romulo Moreira Feu de Souza, integrantes da milícia que domina a comunidade do “Terreirão”, no Recreio, além de Naldo da Carobinha, líder da milícia na comunidade da Carobinha, em Campo Grande.
No pedido de prisão encaminhado ao Juízo, ressalta o GAECO/MPRJ que a custódia preventiva tem por objetivo prevenir ameaças à tranquilidade da colheita de provas, uma vez que, soltos, os denunciados poderão influenciar testemunhas.
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)