Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), obteve decisão judicial que resultou, na manhã desta quinta-feira (05/03), na prisão preventiva de Fabiano Rocha da Silva e André Lucas Costa Santos, acusados pelos crimes de usura e extorsão. Denúncia apresentada pelo parquet fluminense relata que, entre abril de 2013 e setembro de 2019, em Nilópolis, município da Baixada Fluminense, a organização criminosa liderada por Fabiano emprestou dinheiro em prática conhecida como agiotagem, marcada pela cobrança de juros abusivos e ameaças, incluindo o uso de armas, no caso de não pagamento das supostas dívidas.
Num dos casos citados, a dívida inicial de R$ 350, feita em maio de 2017, foi recalculada para R$ 5 mil em junho de 2018, mesmo após o pagamento de diversas parcelas. Aponta o MPRJ que, abaixo de Fabiano, André Lucas tinha como função principal cobrar a agiotagem sendo, por vezes, ele próprio autorizado a realizar empréstimos.
Também foi denunciado Sandro Natal Monteiro de Oliveira, que integrava a associação arregimentando cobradores. Contra este último, não houve pedido de prisão, mas apenas a decretação de medidas cautelares, como o dever de comparecer mensalmente a juízo para informar e justificar suas atividades, e a proibição de manter qualquer tipo de contato com as vítimas e de se ausentar do Estado.
Conheça o trabalho do GAECO do MPRJ até 2018
Por MPRJ
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