Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Originária Criminal (GAOCRIM/MPRJ) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), deflagrou, nesta quinta-feira (05/12), operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços do vereador Gerson Crispim, de sua chefe de gabinete, Marcele Mota, e na Câmara de Vereadores de São João da Barra. Ambos já foram afastados de seus exercícios funcionais, por decisão do Tribunal de Justiça (TJRJ).
O objetivo da medida, deferida pelo TJRJ, é instruir investigações voltadas para a apuração de crimes de peculato – praticados por meio da chamada ‘rachadinha’. Durante as buscas, foram arrecadados materiais eletrônicos e documentos aptos a corroborar a prática dos crimes contra a Administração Pública Municipal.
No último dia 10 de outubro, o vereador foi preso em flagrante, em frente à Câmara do município, logo após ter recebido do assessor o valor de R$ 3,5 mil, que seriam fruto da prática de ‘rachadinha’. Gerson Crispim já vinha sendo investigado pelo MPRJ por supostos repasses de valores mensais da remuneração de servidores nomeados por ele para trabalhar em seu gabinete, sendo a prisão decorrente de ação controlada judicialmente comunicada.
As investigações apontam para a existência de uma organização criminosa, hierarquicamente organizada e suficientemente sedimentada para a prática de reiterados crimes contra a administração municipal, causando prejuízos aos cofres públicos do município de São João da Barra.
Confira a atuação do Grupo de Atribuição Originária Criminal do MPRJ
Conheça o trabalho do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRJ até 2018
Por MPRJ
(Dados coletados diariamente)