Notícia
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), em parceria com a Delegacia de Homicídios da Capital e com o apoio das Delegacias de Homicídios e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE), deflagrou nesta quarta-feira (24/07), em Duque de Caxias, a operação Madre II para prender 27 pessoas acusadas de associação para o tráfico de drogas. A organização criminosa atua nas comunidades de Parada Angélica, Santa Lúcia e adjacências.
A denúncia ajuizada pelo GAECO/MPRJ teve origem nas provas colhidas no inquérito policial 861-00806-2018, que apurou o crime de latrocínio contra o policial militar Douglas Fontes Caluetê, morto no dia 7 de junho de 2018, em Saracuruna. As investigações apontaram a prática de associação para o tráfico de drogas, com a utilização de roubos e prática de diversos homicídios como meio de disseminar o temor e exercer o domínio sobre a população local. Todos os denunciados são ligados à facção criminosa conhecida como Comando Vermelho.
Segundo o apurado, o grupo é liderado por Fabio Pereira de Souza, vulgo “Fabinho”, Daniel Rodrigues da Silva, vulgo “Boca Rosa” e Paulo Ricardo de Oliveira Gomes, vulgo “Rex”, que exercem seus poderes através de seus representantes e gerentes, que executam a atividade do tráfico de drogas sob sua orientação. “Fabinho” é o responsável pelo abastecimento de entorpecentes nas comunidades, enquanto “Rex” e “Boca Rosa” possuem o poder de comando nas comunidades de Parada Angélica e Santa Lúcia, controlando a distribuição das cargas de drogas e o lucro obtido com as vendas, e orientando o grupo quanto ao posicionamento de “olheiros” e “radinhos”, que avisam quando da chegada de policiais aos locais.
A denúncia foi recebida pela 3ª Vara Criminal de Caxias. Em junho de 2018, a 7ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 3ª Central de Inquéritos do MPRJ deflagrou a operação Madre I, que prendeu quatro homens acusados pelo crime de roubo, seguido da morte (latrocínio) do PM Douglas Fontes Caluetê.
As investigações foram realizadas pela Delegacia de Homicídios. A ação também contou com o apoio do Departamento de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR) da Polícia Civil.
Leia a denúncia.
(Dados coletados diariamente)