O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Secretaria de Engenharia e Arquitetura (SEA/MPRJ), centralizou o controle de sua frota de veículos para otimizar o trabalho no setor.  Segundo Maria Fernanda de Andrade Ramos Paiva, secretária de Engenharia e Arquitetura, a medida permitiu maior eficiência e diminuiu consideravelmente o uso de carros extras que antes eram solicitados à Gerência de Transportes (GETRANS/MPRJ).

A SEA/MPRJ tem cinco veículos à disposição: dois de passeio e três utilitários para transporte de material. “Já tínhamos o mesmo número de veículos em nossa frota. A diferença é que nós não fazíamos a gestão desses carros. Antes, cada gerência vinculada à SEA tinha o seu carro. Se uma gerência usasse seu carro e precisasse de outro, ela solicitava direto para a GETRANS. Esse segundo veículo era pedido mesmo que o carro de outra gerência estivesse parado no estacionamento”, contou Maria Fernanda.

Para evitar o desperdício, a gestão da frota da SEA/MPRJ foi centralizada em uma servidora, que é coberta nas férias por outra.  Todos os pedidos de carros são encaminhados a ela, que integra o Núcleo Administrativo da Diretoria de Operação e Manutenção da SEA/MPRJ. “Dependendo de para onde você vai e da hora que você quer ir, ela junta várias equipes em um único carro”, explicou.

Há também situações em que o veículo leva o servidor ao seu destino e volta à sede para outros serviços. “Às vezes nós vamos para um trabalho que demora horas. Você sai de manhã e só volta à tarde. O carro não precisa ficar parado no local te esperando terminar o serviço. O carro volta para a sede, atende outras pessoas e, no final do dia, te busca. Com essas simples mudanças, diminuímos drasticamente o número de pedidos de carro para a GETRANS”, revelou Maria Fernanda.

Ao centralizar o controle do uso de veículos, a SEA reduziu o número de pedidos à GETRANS/MPRJ. “Isso não fazia o menor sentido”, avaliou Maria Fernanda, acrescentando que hoje são feitos apenas pedidos mensais de carros extras quando verifica-se a impossibilidade de atendimento com a própria frota.