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MPRJ e Polícia Civil prendem mulher acusada de causar morte de paciente após aplicação de silicone
Publicado em Mon Jul 30 09:36:50 GMT 2018 - Atualizado em Mon Jul 30 09:35:59 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 10ª Promotoria de Investigação Penal da 3ª Central de Inquéritos, e a Polícia Civil, por meio da 55ª DP, prenderam, na manhã desta segunda-feira (30/07), Mariana Batista de Miranda, acusada de matar uma paciente em decorrência de procedimento estético. Ela foi detida em sua casa, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Os agentes também cumpriram mandado de busca e apreensão no local.

Mariana foi denunciada pelo MPRJ por causar a morte de Fátima Santos de Oliveira em decorrência da aplicação de silicone industrial nas nádegas da vítima, no dia 16 de março de 2018. O laudo de necropsia confirmou que o procedimento estético foi a razão da morte.

De acordo com o Ministério Público fluminense, Mariana assumiu o risco de matar ao realizar a aplicação da substância, mesmo sem possuir formação biomédica e, portanto, conhecimento técnico para a função. Segundo as investigações, ela também prescreveu medicações à vítima após tomar ciência das complicações provocadas pelo procedimento.

Ainda segundo a denúncia, ao menos entre o fim de 2017 e março de 2018, Mariana exerceu a profissão de médica ilegalmente, sem registro profissional ou formação, aplicando silicone industrial em diversas pessoas, com o objetivo de obter lucro financeiro.

A falsa médica foi denunciada por homicídio doloso e exercício ilegal da medicina, de acordo com os artigos 121, caput e 282, parágrafo único, na forma do artigo 69, todos do Código Penal brasileiro.

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