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MPRJ participa de solenidade pelo aniversário de 210 anos do Jardim Botânico do Rio
Publicado em Wed Jun 13 22:25:05 GMT 2018 - Atualizado em Thu Jun 14 09:55:37 GMT 2018

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) participou, na tarde de quarta-feira (13/06), de solenidade pelo aniversário de 210 anos do Jardim Botânico do Estado do Rio de Janeiro, quando ocorreu a inauguração oficial do espaço ‘Caminhos do Sagrado’, composto por três trilhas com exemplares referentes à Trilha Jardim Bíblico, Trilha Africana e Trilha Indígena. Na data comemorativa da fundação do Jardim, ocorrida no dia 13 de junho de 1808, o MPRJ esteve representado pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, e pelo promotor de Justiça Virgílio Panagiotis Stavridis, chefe de gabinete da instituição.

“Ao completar mais um aniversário, o Jardim Botânico do Rio vive um momento especial sob a presidência de Sergio Besserman. Este importante espaço se renova com a criação de atrativos para que o conjunto da população frequente e desfrute ainda mais deste ambiente riquíssimo, maravilhoso. De forma especial, destaco o lançamento de um aplicativo pioneiro, que vai facilitar a identificação das plantas, relacionando a origem das respectivas espécies e até sua relevância na história da civilização”, pontuou Eduardo Gussem.

O aplicativo de visitação citado pelo PGJ faz parte do projeto Transformação Digital e Educação Ambiental do Jardim Botânico, lançado no mesmo dia, pela manhã. Realizado em parceira com o Banco do Brasil e com a Associação de Amigos do Jardim Botânico, ele compreende ainda a ampliação da cobertura Wi-Fi no local, o novo sistema de bilheteria e de visitas guiadas nos carrinhos elétricos. As inovações são fundamentais para a histórica instituição, que também lançou, em parceria com os Correios, selo e carimbo personalizados dos 210 anos, além de medalha comemorativa em homenagem a ex-dirigentes e a representantes do Ministério do Meio Ambiente – em conjunto com a Casa da Moeda.

“O MPRJ considera ser de extrema importância a integração com um instituto tão antigo quanto o Jardim Botânico, criado por D. João VI e que gerou, desde muito cedo, a pauta da preservação da biodiversidade. Creio que podemos considerar seu atual presidente um verdadeiro visionário, ao assumir a incumbência de atuar com dois objetivos distintos e complementares. Primeiro, a causa ambiental e, em segundo lugar, a utilização de ferramentas tecnológicas que aproximem todo este acervo natural dos cidadãos, tornando-o mais acessível e inteligível”, resumiu Virgilio Stavridis.

Besserman descreveu a proposta do ‘Caminhos do Sagrado’. “São canteiros abertos, prontos para receber mais exemplares representativos dos três matizes apontados. E se faz relevante sobretudo neste momento, em que o Rio assiste ao ressurgimento da intolerância religiosa, fenômeno que ameaça a democracia. Para além da botânica, aqui estamos enviando uma mensagem de respeito à diversidade que, além de nossas plantas, marca a nossa gente”, disse  o ambientalista que, para a inauguração, fez questão de contar com a presença do padre Josafá Carlos de Siqueira, reitor da PUC-Rio e colaborador do projeto, com a doação de sementes, do rabino Dario Bialer, do babalawo Ivanir dos Santos, do pastor metodista Carlos Netto e do indígena X’maya Kaka Fulni’ô.

O perfil peculiar do Jardim Botânico do Rio foi lembrado por seu presidente. “De um lado, ele é uma maravilha natural, com plantas de todo o mundo. E, por outro, é um campo de pesquisa botânica, vital para a restauração florestal. Ao completar 210 anos, inova para que seus visitantes façam não só o passeio contemplativo, meditativo, mas em busca de novos saberes. Isto é, desde o aspecto científico, detalhando qual é aquela espécie, de onde veio, passando pela história bíblica, indígena e africana, e até pelo uso das ervas e frutos na culinária popular. Assim, ao transformar-se num espaço que promove o encontro da biodiversidade com a alma e o cérebro humanos, o Jardim Botânico combate um dos maiores déficits do Brasil: a carência de conhecimento”, concluiu. 

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jardim botânico
ministério do meio ambiente
sergio besserman
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