Publicado originalmente em 03/04/2017

A Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) participou na manhã deste domingo (2/4) da CaminhaDown 2017 e da Caminhada pela Conscientização do Autismo, realizadas na orla do Leblon, na zona sul do Rio.

O ato conjunto fez parte das ações programadas em menção ao Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março, e do Dia da Conscientização do Autismo, celebrado neste domingo.

Desde o início da manhã, a Ouvidoria Itinerante do MP recebeu reclamações e conversou com as famílias e pessoas com síndrome de Down e autismo em três tendas montadas no posto 12, ponto de concentração da caminhada.

De acordo com o Ouvidor do MPRJ, procurador de Justiça José Roberto Paredes, as reclamações e informações recebidas serão encaminhadas aos Centros de Apoio Operacional (CAO) e, sempre que adequado, distribuídas para as Promotorias com atribuição, podendo ser transformadas em ações e projetos.

O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, participou da caminhada na orla, assim como as promotoras de Justiça Gabriela Serra, coordenadora da Comunicação Social; Georgea Guerra, assessora da Ouvidoria; Eliane de Lima Pereira, assessora de Direitos Humanos e de Minorias; Luciana Direito, coordenadora do CAO Cível; e Rosani Blanco, titular da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Magé e também organizadora do movimento.

"O Ministério Público está aqui presente em apoio aos movimentos de inclusão da pessoa com deficiência e também para exercer seu papel na defesa dos direitos e interesses coletivos e da cidadania", disse o procurador-geral de Justiça.

De acordo com a promotora Georgea Guerra, a presença do MP fluminense na caminhada, pelo terceiro ano consecutivo, contribui para aproximar ainda mais a instituição da sociedade, além de reforçar seu papel como agente de transformação social.

O secretário-geral da Comissão OAB-RJ Vai à Escola, Gonzalo Lopez, disse que a educação inclusiva está entre as principais pautas da pessoa com deficiência, assim como a saúde. Ele lembrou que o MPRJ e a Comissão desenvolveram uma publicação com orientações sobre educação inclusiva para escolas, estudantes e familiares.